sábado, 26 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Exemplos apontam caminhos para reverter fracasso no ensino médio
Escolas que abrem portas para o mercado de trabalho, aulas ao ar
livre, visitas a parques e museus, novas tecnologias à disposição dos
alunos e investimento na formação de professores. Para a grande maioria
dos jovens brasileiros, iniciativas como essas parecem utopia, mas todas
já existem em plena rede pública e dão resultados que apontam caminhos
para reverter o fracasso do ensino médio retratado pela série especial do iG Educação.
Uma das ações mais apoiadas por especialistas na área é o crescimento
da oferta de vagas em cursos profissionalizantes. Além da conexão com o
ambicionado mercado de trabalho que aumenta o interesse dos jovens pelo
estudo, os exemplos mostram que as escolas com ensino médio integrado a
cursos técnicos conseguem melhores resultados no aprendizado das
disciplinas básicas.
Os alunos dos Institutos Federais, que oferecem essa integração,
obtiveram nota média igual a dos países mais desenvolvidos do mundo no Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês),
que testa capacidades em leitura, matemática e ciências. As Escolas
Técnicas Estaduais, em São Paulo, também estão entre as primeiras
colocadas no ranking do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
No Brasil todo, no entanto, há apenas 860 mil vagas para cursos
assim, incluindo a rede particular: uma para cada 10 jovens que estão no
ensino médio. “Nos países mais ricos, a oferta de profissionalizantes é
de 20% a 30% do total da etapa. No Brasil, estamos em 10%”, lamenta
Wanda Engel, superitendente do Instituto Unibanco.
O governo federal anunciou um programa que deverá ampliar este porcentual dando a alunos de escolas públicas bolsas para cursos no Sistema S,
que gerencia Sesi, Sesc, Senai e Senac. A previsão é de que no primeiro
ano sejam ofertadas 1,6 milhão de vagas. “Vamos ver como vai funcionar,
o ideal seria que essa formação fosse dentro da escola para ajudar a
tornar aquele ambiente interessante”, diz a doutoranda em Educação e
presidente do Centro de Estudos e Memória da Juventude, Fabiana Costa.
Ensino Médio Inovador
A aposta do Ministério da Educação (MEC) para melhorar a escola
tradicional é o projeto piloto Ensino Médio Inovador, que começou a ser
implantado no final de 2009 em 357 escolas – 2% das 17 mil unidades
desta etapa – em 18 Estados. O governo federal envia uma verba
diretamente para a instituição que formular um projeto em que os
estudantes tenham 20% mais tempo de estudo com atividades culturais e
recuperação de conteúdos em que demonstrem dificuldades.
O responsável pelo projeto, Carlos Artexes, foi diretor de Concepções
e Orientações Curriculares para Educação Básica do MEC até janeiro
deste ano, quando decidiu voltar a dar aulas em uma instituição de
ensino superior no Rio de Janeiro. “Percebemos que era importante
fortalecer a cultura das escolas e aumentar o tempo que o aluno passa
dentro dela. Vamos ver os resultados em 2012, quando os alunos que
estavam no 1º ano em 2010 se formarem”, conta.
Na escola estadual Laércio Caldeira de Andrada, em São José, Santa
Catarina, os benefícios já são comemorados. No ano passado, os alunos
participantes foram conhecer museus em Porto Alegre, projetos ambientais
em Curitiba e áreas históricas em Florianópolis, como a vila de
pescadores Pântano do Sul. Dentro da escola, tiveram aulas com a
participação conjunta de professores de diferentes disciplinas e novos
materiais adquiridos com a verba, como máquina fotográfica, filmadora e
laptop.
“Das quatro turmas que temos, duas participaram e a diferença de
resultados em evasão e aprendizado foi grande”, diz a assistente técnica
pedagógica Rosilane Rachadel Martins, que coordena o projeto na
unidade. Ela aponta problemas, como a falta de espaço físico para montar
salas e de um profissional pago para tratar apenas do projeto, mas
defende que o programa seja estendido para todo o País. “Agora os alunos
têm mais expectativas da escola”, resume.
Artexes acredita que o caminho da mudança é esse, ainda que dependa
da adesão dos Estados e da criatividade das equipes pedagógicas de cada
escola. “O Brasil é uma federação, e os Estados têm autonomia para
conduzir o ensino médio, que é responsabilidade deles. Mudanças radicais, como as da China, acontecem em culturas autoritárias. Nós não queremos isso”.
Secretários conhecerão novas diretrizes em março
A mesma linha segue o Conselho Nacional de Educação, que discute
desde agosto do ano passado novas diretrizes para o ensino médio. O
relator da comissão, José Fernandes de Lima, diz que as ideias estão
prontas, mas como muitos responsáveis pelas secretarias estaduais foram
trocados com os novos governos empossados este ano, haverá uma nova
conversa, já agendada para 30 e 31 de março.
Segundo
ele, o esboço das diretrizes, que já está pronto, pede ênfase nas
disciplinas ligadas a trabalho, cultura e ciências, mas em vez de
fórmulas, incentiva que os sistemas e unidades avaliem do que precisam.
“O resumo da nossa mensagem para os gestores é: descubram e assumam a
personalidade da sua escola e façam com que isso se aproxime dos
interesses da juventude que está perto de você”, afirma Lima.
Outros projetos, com bons resultados, ainda que isolados, são de
iniciativas de cada secretaria estadual. Em São Paulo, o governo
contratou alunos do ensino médio como estagiários do laboratório de
informática. Os jovens, que costumam ter uma afinidade maior com a
internet do que a maioria dos professores, ganham R$ 400 para passar
quatro horas a mais na escola e mantêm abertas as salas de computadores
que antes passavam a maior parte do tempo fechadas.
A estagiária Liliane Miranda de Oliveira, de 17 anos, atende
professores e alunos da escola estadual Angela Bortolo diariamente. “Eu
já sabia informática, mas aprendo a lidar com as pessoas e ajudo quem
tem dificuldade”, diz. O diretor da escola, Washington Luis dos Santos
Falcão, afirma que os demais estudantes ficaram satisfeitos por contar
com o laboratório à disposição no contraturno e que os estagiários
apresentam melhora no comportamento estudantil.
Formação e aumento de salário
No Espírito Santo, foi feito um investimento nos professores de
matemática, disciplina em que os alunos mais apresentam dificuldades.
Uma parceria da Fundação Roberto Marinho com a Secretaria de Educação
oferece formação aos docentes da área no ensino médio de 300 escolas
desde 2008. Nos dois primeiros anos, os encontros entre os educadores
eram quinzenais e, em 2010, passaram a ser trimestrais, mas foi montado
um curso à distância com uma rede social própria para 1.500 educadores
trocarem ideias.
Para
apurar os resultados, é realizada uma avaliação com os alunos nos
mesmos moldes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), do
governo federal. Em 2008, a nota média foi 242, em uma escala de zero a
400, no ano seguinte, 251, e no ano passado, chegou a 272. A professora
Marinete Santana, de São Mateus, no interior do Estado, usa o próprio
exemplo para dizer que a mudança foi maior do que atestam os números.
“Antes, a gente pulava conteúdo que não sabia, eu fazia isso com
geometria”, assume.
Os professores recebem R$ 160 por mês para fazer a formação com 40
aulas. Também houve um expressivo aumento nos salários na rede estadual.
Marinete, por exemplo, ganha R$ 2.400 por 40 horas semanais, o dobro do
que há 4 anos. “Ainda não é compatível com a remuneração de outros
profissionais com ensino superior, mas percebi que já aumentou o
interesse pela carreira”, diz.
São ações que respondem aos problemas de desinteresse e desistência dos alunos, baixo nível de aprendizado e má formação do professor, apresentados nesta série. Falta, agora, deixarem de ser exceções.
Mobilização social pela educação avança pelo país e é prioridade no governo Dilma
Mais em alta do que nunca, a Mobilização Social pela Educação
conquistou um lugar entre as prioridades do novo governo. Prova disso,
foi a ênfase que a presidenta Dilma Rousseff deu ao tema em seu primeiro
pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão realizado no
último dia 10 de fevereiro. Em sua fala, Dilma convocou os brasileiros a
lutarem por esta causa e disse: “Nenhuma área pode unir melhor a
sociedade que a educação. Nenhuma ferramenta é mais decisiva do que ela
para superarmos a pobreza e a miséria”.
Para discutir essa questão tão prioritária, o Blog Educação convidou a
responsável pela área de Mobilização Social do Ministério da Educação
(MEC), e também assessora do ministro Fernando Haddad, Linda Goulart,
para um bate-papo. Durante a conversa, Linda fala dos avanços já
alcançados com as ações do Plano de Mobilização Social pela Educação, dá
exemplos de estratégias bem sucedidas usadas na sensibilização das
famílias e destaca os desafios que o país ainda tem pela frente na busca
por um ensino de qualidade e acessível a todos.
Vale lembrar que o Plano de Mobilização Social é um chamado do
Ministério da Educação à sociedade para o trabalho voluntário de
mobilização das famílias e da comunidade pela melhoria da qualidade da
educação. Lançado em maio de 2008 pelo governo, é hoje um dos pilares do
Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Quer saber mais sobre esse importante trabalho e de que forma você
também pode contribuir para a causa da educação? Confira, então, a
entrevista exclusiva com Linda Goulart:
1. Qual foi o grande destaque do trabalho de mobilização social pela educação realizado pelo MEC em 2010?
No geral, tivemos muitos
avanços. Cito alguns, como a definição mais clara da lógica da
mobilização, que aponta a necessidade de políticas intersetoriais que
criem uma rede articulada de proteção às crianças e suas famílias. Isso
significa ação integrada entre educação, saúde, desenvolvimento social,
justiça, cultura, trabalho e emprego. Para nós está claro que,
considerando o perfil dos alunos da escola pública, só essa ação
articulada cria condições para garantir o direito de aprender.
Outro destaque foi a
inclusão da mobilização social pela educação no Plano Nacional de
Educação (PNE). O PNE estabelece, na meta sete, que o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) será usado para avaliar a
qualidade do ensino. Dentre as estratégias definidas para o seu alcance,
duas dizem respeito específico à mobilização social. Uma fala
justamente sobre a importância da interação entre a educação
formal com experiências de educação popular e cidadã, com os propósitos
de que a educação seja assumida como responsabilidade de todos, e
a outra apresenta essa questão da articulação dos programas da área da
educação, com os de outras áreas, possibilitando a criação de uma rede
de apoio integral às famílias.
Vale citar também a
ampliação do alcance das ações de mobilização, seja pelo trabalho dos
voluntários das instituições religiosas, seja pelo trabalho de
parceiros, como o Instituto Votorantim, ou ainda pelas secretarias de
educação que têm aderido ao projeto. A participação das secretarias é
outro fator que gostaria de destacar, porque elas têm a grande
responsabilidade de motivar e induzir suas escolas a promover a
interação família/escola/comunidade.
2. Quais são os principais desafios para 2011? Existe alguma novidade prevista para este ano?
Definimos como estratégia
para 2011 a atuação focada em territórios. Fizemos um mapeamento de
todos os voluntários que integram a nossa rede, localizando-os
espacialmente. Em seguida, a partir desses territórios, identificamos as
meso e as microrregiões, relacionando os mobilizadores atuantes nessas
áreas. Considerando a lógica da mobilização, o esforço será consolidar a
base atual e ampliá-la, buscando parceiros que viabilizem a lógica
nesses territórios. Assim, antes de agregarmos novos mobilizadores
indistintamente, vamos focar nas regiões em torno dos territórios onde
já existem essas ações e procurar complementações que envolvam famílias,
escolas e órgãos e entidades de apoio à proteção da criança e do
adolescente e de suas famílias.
3. A presidenta Dilma Rousseff tem citado a questão da mobilização
pela educação em alguns de seus pronunciamentos. Como o tema tem sido
encarado nessa nova gestão do Governo Federal?
Ficamos muito felizes de a
presidenta Dilma Rousseff ter dedicado seu primeiro pronunciamento
público ao país à prioridade que o governo dará à educação e o
entendimento do papel da educação em qualquer estratégia de
desenvolvimento. O destaque à mobilização social, quando ela se colocou
desejosa de, como presidenta, mãe e avó a liderar esse movimento,
certamente dará força aos esforços que o Ministério da Educação vem
fazendo desde que o ministro Fernando Haddad lançou o Plano de
Desenvolvimento da Educação, em 2007. Acreditamos que ela dará seu apoio
às nossas buscas de parcerias com os demais ministérios para a
articulação dessa rede de proteção que mencionei anteriormente.
4. Quantos mobilizadores já foram capacitados pela área de mobilização do MEC?
Realizamos 61 oficinas,
pelas quais passaram mais de 3 mil mobilizadores. Nossa equipe calcula
que esse número seja bem maior, já que os mobilizadores capacitados têm
realizado oficinas com seus públicos sem que isso chegue ao nosso
conhecimento. Aliás, essa é uma característica da mobilização social – a
ampliação das ações fora de nossa esfera – e, sempre que tomamos
conhecimento de alguma iniciativa que não tenha passado por nós,
consideramos que o projeto está sendo bem sucedido.
5. Ao longo destes anos de trabalho, é possível elencar quais as
melhores estratégias para sensibilizar e engajar famílias sobre o valor
da educação?
São várias as estratégias.
Penso que o trabalho contínuo, diria até rotineiro, de mostrar às
famílias que educação de qualidade para seus filhos é dever do estado e,
portanto, elas têm o direito de exigir isso, é essencial, além de
apresentar, com exemplos concretos, os benefícios futuros que os filhos
terão com a educação. É uma tarefa permanente e que exige muito esforço,
dedicação e a crença de que ele pode dar resultados. Isso porque,
infelizmente, as famílias ainda pensam que educação é privilégio para
poucos e só o fato de haver escola para todos, com merenda, livro
didático, computadores, transporte escolar, já está bom demais.
Convencê-las de que o direito de aprender tem que estar no centro de
suas preocupações, dá trabalho.
É importante atrair para a mobilização pessoas e entidades que exerçam um papel de liderança junto às famílias e que tenham credibilidade. Se
o padre, o pastor e o empregador se engajarem nessa luta cotidiana, por
exemplo, as famílias vão se convencer. Assim como as lideranças
comunitárias, os donos ou gerentes dos estabelecimentos que as famílias
costumam frequentar, que também precisam ser convencidos de que devem
fazer sua parte nessa “batalha”. Não devemos esquecer, é claro, do papel
central que a escola ocupa nesse processo. Se a escola não quiser, a
família não entra. Se a escola quiser e fizer realmente esforços
concretos para conhecer essas famílias, valorizar seus saberes e apoiar
os alunos, essa interação ficará muito mais fácil.
6. Como tem sido o trabalho com as entidades religiosas na mobilização de famílias Brasil afora?
As instituições religiosas
têm sido nossos grandes parceiros nesse projeto. Estão engajadas desde o
início, participaram da elaboração da cartilha e seus voluntários têm
relatado casos de mobilização fantásticos. Temos hoje em nossa rede
voluntários de quase todas as igrejas cristãs. No Rio de Janeiro, já
contamos com pessoas ligadas a instituições fora do campo cristão. É
importante destacar que essas instituições têm atuado lado a lado nos
comitês e nas ações empreendidas em suas comunidades, mostrando que a
educação consegue uni-las, relativizando as diferenças que existem entre
elas.
7. Como você vê a participação das empresas em iniciativas voltadas à mobilização social pela educação?
Como já mencionei, as
empresas são, ao lado das igrejas, as grandes forças que podem mobilizar
as famílias. Todo pai, toda mãe, todo parente de estudante tem algum
vínculo com as empresas. Seja como empregado, seja como beneficiário de
algum projeto social que elas desenvolvem na comunidade. Imaginemos um
cenário em que um número expressivo de empresas usasse todos os seus
recursos de comunicação para levar a mensagem da educação como direito
da família e dos deveres que seus empregados têm em relação à vida
escolar dos filhos e dependentes. Seria uma colaboração valiosa. Se a
isso se agregasse a iniciativa de mobilizar as famílias das comunidades
onde ela tem alguma unidade ou algum tipo de atuação, seria
extraordinário. Nos municípios menores, a empresa é respeitada pelo
prefeito, pelos vereadores, pelas lideranças locais. O impacto de suas
ações é muito grande e, mobilizar pela educação, faz parte de sua
responsabilidade social.
8. A cartilha “Acompanhem a vida escolar dos seus filhos” tem sido
uma importante ferramenta para a mobilização de famílias. Quantos
exemplares já foram distribuídos? O MEC continuará editando essa
publicação?
A cartilha é a principal
ferramenta da mobilização. Ela é muito simples, direta e sua mensagem é
clara. E equilibra bem a noção de direitos e deveres das famílias em
relação à vida escolar de seus dependentes. Faz um sucesso enorme onde é
distribuída e seu conteúdo é trabalhado. Mais de três milhões de
exemplares já foram entregues em todo o país. Isso sem contar as
iniciativas de parceiros, como empresas, ONGs e secretarias de educação
que também imprimiram e distribuíram as cartilhas. Estamos agora
iniciando o processo de licitação para imprimirmos mais exemplares para
serem distribuídos pelos voluntários. E estamos também buscando
parcerias para que essa impressão ocorra mais rapidamente, porque os
estoques estão se esgotando e os mobilizadores têm nos pedido
insistentemente o envio de novos lotes.
9. Alguma experiência de mobilização que você observou é icônica deste trabalho? É possível descrever um caso de sucesso?
Costumo dizer que toda
experiência é relevante. E não é só retórico, o importante é que alguém
faça alguma coisa. Pode ser apenas junto aos pais e mães de sua família
ou de seu trabalho. Pode ser, também, por lideranças religiosas, que
alcançam milhares de pessoas em suas celebrações. Ou por empresas, que
falam para seus empregados e colaboradores. Ou, ainda, pelas
secretarias, que disseminam a mobilização nas escolas de suas redes.
Tenho me emocionado muito com os relatos que escuto e com as ações que
vejo em cada viagem que faço pelo Brasil. Sugiro que os interessados
consultem nosso site e o blog da mobilização para ver muitos desses
relatos. E que façam sua própria escolha. Eu, realmente, não seria capaz
de dizer se uma tem mais sucesso do que outra. Os endereços são www.mse.mec.gov.br e http://famíliaeducadora.blogspot.com.
10. Que mensagem você gostaria de deixar para os mobilizadores de todo o Brasil que acompanham o Blog Educação?
Continuem mobilizando, não
se deixem abater por aquilo que vêem como fracasso. A tarefa é árdua,
requer esforço e dedicação. Vi muitos mobilizadores do projeto
‘Parceria’ , do Instituto Votorantim, em ação e fiquei também emocionada
com o que eles estão fazendo em comunidades tão distantes. Corro o
risco de cometer injustiças por não citar outros, mas menciono aqui
alguns que eu conheci de perto: Fortaleza de Minas (MG), Conceição
da Barra (ES) e Nova Viçosa (BA). Sei que esforços semelhantes estão
sendo feitos em vários outros municípios de muitos estados. Enfatizo
ainda que basta um pouco de estímulo e confiança na capacidade de
nossos jovens em aprenderem, para que eles produzam resultados
formidáveis. Vale a pena e o Brasil agradece.
Por Cleide Quinália com colaboração de Rodrigo Bueno / Blog Educação
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
RECORTES DA PSICOGENESE DA LÍNGUA ESCRITA
As pesquisas sobre a psicogênese da língua
escrita, realizadas por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky no fim dos anos 1970 e
publicadas no Brasil em 1984, mostraram que as crianças constroem diferentes
ideias sobre a escrita, bem como resolvem problemas e elaboram conceituações. No
livro Aprender a Ler e a Escrever, Ana Teberosky e Teresa Colomer
ressaltam que as "hipóteses que as crianças desenvolvem constituem
respostas a verdadeiros problemas conceituais, semelhantes aos que os seres
humanos se colocaram ao longo da história da escrita". E completa: o desenvolvimento
"ocorre por reconstruções de conhecimentos anteriores, dando lugar a novas
construções”... "Essas hipóteses se desenvolvem quando a criança interage
com o material escrito e com leitores e escritores que dão informações e
interpretam esse material”. Ferreiro e Teberosky observaram que, na tentativa
de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras
"teorias" explicativas que assim se desenvolvem: a pré-silábica, a
silábica, a silábico-alfabética e a alfabética. São as chamadas hipóteses. As
conclusões desse estudo são importantes do ponto de vista da prática
pedagógica, pois revelam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita
antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da autorização do
professor para iniciar esse processo.
AS QUATRO HIPÓTESES
Aqueles
que não percebem a escrita ainda como uma representação do falado têm a
hipótese pré-silábica. Ela se caracteriza em dois níveis. No primeiro, as
crianças procuram diferenciar o desenho da escrita, identificando o que é
possível ler. Já no segundo nível, elas constroem dois princípios organizadores
básicos que vão acompanhá-las por algum tempo durante o processo de
alfabetização: o de que é preciso uma quantidade mínima de letras para que
alguma coisa esteja escrita (em torno de três) e o de que haja uma variedade
interna de caracteres para que se possa ler. Para escrever, a criança utiliza
letras aleatórias (geralmente presentes em seu próprio nome) e sem uma
quantidade definida. Quando a escrita representa uma relação de correspondência
termo a termo entre a grafia e as partes do falado, a criança se encontra na
hipótese silábica. O aluno começa a atribuir a cada parte do falado (a sílaba
oral) uma grafia, ou seja, uma letra escrita. Essa etapa também pode ser
dividida em dois níveis: no primeiro, chamado silábico sem valor sonoro, ela
representa cada sílaba por uma única letra qualquer, sem relação com os sons
que ela representa. No segundo, o silábico com valor sonoro, há um avanço e
cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa o seu som
correspondente. A hipótese silábico-alfabética corresponde a um período de
transição no qual a criança trabalha simultaneamente com duas hipóteses: a
silábica e a alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra,
ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas. Quando a escrita
representa cada fonema com uma letra, diz-se que a criança se encontra na
hipótese alfabética. Nesse estágio, os alunos ainda apresentam erros
ortográficos, mas já conseguem entender a lógica do funcionamento do sistema de
escrita alfabético.
DIAGNÓTICO DE SONDAGEM
Diagnosticar
o que os alunos sabem, quais hipóteses têm sobre a língua escrita e qual o
caminho que vão percorrer até compreender o sistema e estar alfabetizados
permite ao professor organizar intervenções adequadas à diversidade de saberes
da turma, portanto, o desafio é propor atividades que não sejam tão fáceis a
ponto de não darem nada a aprender, nem tão difíceis que se torne impossível
para as crianças realizá-las. Pois, todos eles precisam de oportunidades para
pôr em jogo o que sabem para se aproximar pouco a pouco desse objeto importante
da cultura. O professor deve realizar a primeira sondagem no início do período
letivo e, depois, ao fim de cada bimestre, mantendo um registro criterioso do
processo de evolução das hipóteses de escrita das crianças. Ao mesmo tempo, é
fundamental uma observação cotidiana e atenta do percurso dos alunos. A
sondagem é descrita como uma atividade que envolve, num primeiro momento, a
produção espontânea de uma lista de palavras sem apoio de outras fontes e pode
ou não prever a escrita de algumas frases simples. Essa lista deve,
necessariamente, ser lida pelo aluno assim que terminar de escrevê-la, isso
ressalta que é por meio da leitura que o alfabetizador pode observar se o aluno estabelece ou não
relações entre aquilo que ele escreveu e aquilo que ele lê em voz alta, ou seja,
entre a fala e a escrita. E como esse processo é dinâmico e na maioria das
vezes evolui muito rapidamente, pode acontecer de, apenas alguns dias depois da
sondagem, um ou vários alunos terem dado um salto. As sondagens bimestrais são
importantes também por representarem dispositivos de acompanhamento das
aprendizagens para os pais, bem como um retrato da qualidade do ensino para as
redes, que podem ajustar seus programas de formação continuada de professores.
O melhor é que a atividade seja feita
individualmente, com o professor chamando um aluno por vez, que deve tentar
escrever algumas palavras e uma frase ditada. Enquanto isso, o resto da turma
precisa estar envolvido em uma atividade diversificada em que não seja
necessária a ajuda do professor (a cópia de uma cantiga, a produção de um
desenho, um jogo e brincadeiras, etc. O ditado deve ser iniciado por uma
palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de uma dissílaba e, por último,
de uma monossílaba - sem que o professor, ao ditar, marque a separação das
sílabas (leia no quadro abaixo como preparar a lista de palavras). Após a
lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já
mencionadas, para poder observar se o aluno volta a escrevê-la de forma
semelhante, ou seja, se a escrita da palavra permanece estável mesmo num
contexto diferente. Exemplo de palavras ditadas: ferramenta, martelo, ferro e
pá. E a frase escolhidapode: usei a pá na reforma. Na sondagem, a escolha certa
das palavras e da frase (e da ordem em que elas serão ditadas) é essencial.
"O ideal é preparar uma lista de termos de um mesmo campo semântico, ou
seja, agregados por uma unidade de sentido, e uma frase adequada ao contexto
desse grupo Deve-se evitar que as palavras tenham vogais repetidas em sílabas
próximas, como ABACAXI, por exemplo, por causar um grande conflito para as
crianças que estão entrando no Ensino Fundamental, cuja hipótese de escrita
talvez faça com que creiam ser impossível escrever algo com duas ou mais letras
iguais. Por exemplo: um aluno com hipótese silábica com valor sonoro convencional,
que utiliza vogais, precisaria escrever AAAI. Os monossílabos ficam para o fim
do ditado. Esse cuidado deve ser tomado porque, no caso de as crianças
escreverem segundo a hipótese do número mínimo de letras, poderão se recusar a
escrever se tiverem de começar por ele.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
DINÂMICAS, DINÂMICAS...
Dinâmica
do "O que você parece pra mim..."
Esta dinâmica pode ser empregada
de duas maneiras, como interação do grupo com objetivos de apontar falhas,
exaltar qualidades, melhorando a socilização de um determinado grupo.
Material:
papel cartão, canetas hidrocor e fita
crepe.
Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra apenas), exemplos:
1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;
2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;
3) Nota que cada um daria para determinada característica ou objetivo necessário a atingir nesta dinâmica.
Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra apenas), exemplos:
1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;
2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;
3) Nota que cada um daria para determinada característica ou objetivo necessário a atingir nesta dinâmica.
Material: Caixa de
bombom enrolada para presente
Procedimento: colocar uma música animada para tocar e vai passando no círculo uma caixa(no tamanho de uma caixa de sapato, explica-se para os participas antes que é apenas uma brincadeira e que dentro da caixa tem uma ordem a ser feita por quem ficar ccom ela quando a música parar. A pessoa que vai dar o comando deve estar de costas para não ver quem está a caixa ao parar a música, daí o coordenador faz um pequeno suspense, com perguntas do tipo: tá preparado? você vai ter que pagar o mico viu, seja lá qual for a ordem você vai ter que obedecer, quer abrir? ou vamos continuar? Inicia a música novamente e passa novamente a caixa se aquele topar em não abrir, podendo-se fazer isso por algumas vezes e pela última vez avisa que agora é para valer quem pegar agora vai ter que abrir, Ok? Esta é a última vez, e quando o felizardo o fizer terá a feliz surpresa e encontrará um chocolate sonho de valsa com a ordem 'coma o chcolate'.
Objetivos:essa dinâmica serve para nós percebermos o quanto temos medo de desafios, pois observamos como as pessoas têm pressa de passar a caixa para o outro, mas que devemos ter coragem e enfrentar os desafios da vida, pois por mais dificil que seja o desafio, no final podemos ter uma feliz surpresa/vitória.
Procedimento: colocar uma música animada para tocar e vai passando no círculo uma caixa(no tamanho de uma caixa de sapato, explica-se para os participas antes que é apenas uma brincadeira e que dentro da caixa tem uma ordem a ser feita por quem ficar ccom ela quando a música parar. A pessoa que vai dar o comando deve estar de costas para não ver quem está a caixa ao parar a música, daí o coordenador faz um pequeno suspense, com perguntas do tipo: tá preparado? você vai ter que pagar o mico viu, seja lá qual for a ordem você vai ter que obedecer, quer abrir? ou vamos continuar? Inicia a música novamente e passa novamente a caixa se aquele topar em não abrir, podendo-se fazer isso por algumas vezes e pela última vez avisa que agora é para valer quem pegar agora vai ter que abrir, Ok? Esta é a última vez, e quando o felizardo o fizer terá a feliz surpresa e encontrará um chocolate sonho de valsa com a ordem 'coma o chcolate'.
Objetivos:essa dinâmica serve para nós percebermos o quanto temos medo de desafios, pois observamos como as pessoas têm pressa de passar a caixa para o outro, mas que devemos ter coragem e enfrentar os desafios da vida, pois por mais dificil que seja o desafio, no final podemos ter uma feliz surpresa/vitória.
Essa dinâmica, é desenvolvida exatamente como a número 3 acima. A única diferença é que ao invés de se dizer uma parte do corpo do colega da direita, deve dizer uma tarefa para que esse colega execute.
Quando todos tiverem escolhido a tarefa, Coordenador dá um novo comando:
_Cada pessoa deverá praticar a tarefa, exatamente como foi escolhida para o colega da direita.
É
uma dinâmica bem engraçada e é muito utilizada como "quebra gelo ".
Esta
dinâmica é, geralmente, desenvolvida a fim de se descobrir os líderes positivos
e negativos de um determinado grupo, pessoas afins, pessoas em que cada um
confia. É muito utilizada por equipes
esportivas e outros grupos.
Material: papel, lápis ou caneta.
Desenvolvimento: Distribui-se um pedaço de papel e caneta para cada componente do grupo. Cada um deve responder as seguintes perguntas com um tempo de no máximo 20-60 segundos, cronometrados pelo Coordenador da dinâmica. Exemplo de Perguntas:
1) Se você fosse para uma ilha deserta e tivesse que estar lá por muito tempo, quem você levaria dentro desse grupo?
2) Se você fosse montar uma festa e tivesse que escolher uma (ou quantas desejarem) pessoa desse grupo quem você escoheria?
3) Se você fosse sorteado em um concurso para uma grande viagem e só pudesse levar 3 pessoas dentro desse grupo, quem você levaria?
4) Se você fosse montar um time e tivesse que eliminar (tantas pessoas) quem você eliminaria deste grupo?
Obs: As perguntas podem ser elaboradas com o fim específico, mas lembrando que as perguntas não devem ser diretas para o fim proposto, mas em situações comparativas.
Material: papel, lápis ou caneta.
Desenvolvimento: Distribui-se um pedaço de papel e caneta para cada componente do grupo. Cada um deve responder as seguintes perguntas com um tempo de no máximo 20-60 segundos, cronometrados pelo Coordenador da dinâmica. Exemplo de Perguntas:
1) Se você fosse para uma ilha deserta e tivesse que estar lá por muito tempo, quem você levaria dentro desse grupo?
2) Se você fosse montar uma festa e tivesse que escolher uma (ou quantas desejarem) pessoa desse grupo quem você escoheria?
3) Se você fosse sorteado em um concurso para uma grande viagem e só pudesse levar 3 pessoas dentro desse grupo, quem você levaria?
4) Se você fosse montar um time e tivesse que eliminar (tantas pessoas) quem você eliminaria deste grupo?
Obs: As perguntas podem ser elaboradas com o fim específico, mas lembrando que as perguntas não devem ser diretas para o fim proposto, mas em situações comparativas.
De
posse dos resultados, conta-se os pontos de cada participante e interpreta-se
os dados para utilização de estratégias dentro de empresas e equipes
esportivas.
Dinâmica do Emboladão
Esta dinâmica propõe uma maior
interação entre os participantes e proporciona observar-se a capacidade de
improviso e socialização, dinamismo, paciência e liderança dos integrantes do
grupo.
Faz-se
um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão direita e a mão esquerda.Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo" bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras: Pular, passar por baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente aberta.
O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão direita e a mão esquerda.Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo" bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas anteriormente (sem sair do lugar).
Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras: Pular, passar por baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente aberta.
Ao
final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O
Coordenador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente!
Obs:
Pode ser feito também na água.
Dinâmica do Sentar-se no Colo
Esta
dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes:
O coordenador propõe que o grupo fique de pé, de ombro-á-ombro, em círculo. Em seguida pede que todos façam 1/4 de giro para um determinado lado ficando em uma fila indiana (assim: xxxxxxxxxxxx), embora em círculo. Ao sinal o Coordenador pede que todos se assentem no colo um do outro e depois
O coordenador propõe que o grupo fique de pé, de ombro-á-ombro, em círculo. Em seguida pede que todos façam 1/4 de giro para um determinado lado ficando em uma fila indiana (assim: xxxxxxxxxxxx), embora em círculo. Ao sinal o Coordenador pede que todos se assentem no colo um do outro e depois
repitam
para o outro lado. É bem divertido, causando muitos risos !
Esta dinâmica propõe um
"quebra gelo" entre os participantes e também pode ser observado o
nível de confiança que os os participantes têm um no outro:
Formam-se pequenos grupos de 8-10 pessoas. Todos devem estar bem próximos, de ombro-á-ombro, em um círculo. Escolhem uma pessoa para ir ao centro. Esta pessoa deve fechar os olhos (com uma venda ou simplesmente fechar), deve ficar com o corpo totalmente rígido, como se tivesse hipnotizada. As mãos ao longo do corpo tocando as coxas lateralmente, pés pra frente , tronco reto. Todo o corpo fazendo uma linha reta com a cabeça.
Ao sinal, o participante do centro deve soltar seu corpo completamente, de maneira que confie nos outros participantes. Estes, porém devem com as palmas das mãos empurrar o "joão bobo" de volta para o centro. Como o corpo vai estar reto e tenso sempre perderá o equilíbrio e penderá para um lado. O movimento é repetido por alguns segundos e todos devem participar ao centro.
Formam-se pequenos grupos de 8-10 pessoas. Todos devem estar bem próximos, de ombro-á-ombro, em um círculo. Escolhem uma pessoa para ir ao centro. Esta pessoa deve fechar os olhos (com uma venda ou simplesmente fechar), deve ficar com o corpo totalmente rígido, como se tivesse hipnotizada. As mãos ao longo do corpo tocando as coxas lateralmente, pés pra frente , tronco reto. Todo o corpo fazendo uma linha reta com a cabeça.
Ao sinal, o participante do centro deve soltar seu corpo completamente, de maneira que confie nos outros participantes. Estes, porém devem com as palmas das mãos empurrar o "joão bobo" de volta para o centro. Como o corpo vai estar reto e tenso sempre perderá o equilíbrio e penderá para um lado. O movimento é repetido por alguns segundos e todos devem participar ao centro.
Obs:
Pode ser feito também na água.
Dinâmica do Nome
Esta dinâmica propõe um
"quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser proposta no
primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação dos nomes de
cada um.
Em
círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda
(ou no próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer
. Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por
ela.
Variação: Essa dinãmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pesso, sendo que todos devem repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.
Variação: Essa dinãmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pesso, sendo que todos devem repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.
Dinâmica do "Escravos de Jó"
Esta dinâmica vem de uma
brincadeira popular do mesmo nome, mas que nessa atividade tem o objetivo de
"quebra gelo" podendo ser observado a atenção e concentração dos
participantes.
Em
círculo, cada participante fica com um toquinho (ou qualquer objeto rígido).
Primeiro o Coordenador deve ter certeza de que todos sabem a letra da música que deve ser:
Os escravos de jó jogavam cachangá;
os escravos de jó jogavam cachangá;
Tira, põe, deixa o zé pereira ficar;
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá (Refrão que repete duas vezes)
Primeiro o Coordenador deve ter certeza de que todos sabem a letra da música que deve ser:
Os escravos de jó jogavam cachangá;
os escravos de jó jogavam cachangá;
Tira, põe, deixa o zé pereira ficar;
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá (Refrão que repete duas vezes)
1º
MODO NORMAL:
Os escravos de jó jogavam cachangá (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA);
os escravos de jó jogavam cachangá (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA);
Tira (LEVANTA O TOQUINHO), põe (PÕE NA SUA FRENTE NA MESA), deixa o zé pereira ficar (APONTA PARA O TOQUINHO NA FRENTE E BALANÇA O DEDO);
Os escravos de jó jogavam cachangá (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA);
os escravos de jó jogavam cachangá (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA);
Tira (LEVANTA O TOQUINHO), põe (PÕE NA SUA FRENTE NA MESA), deixa o zé pereira ficar (APONTA PARA O TOQUINHO NA FRENTE E BALANÇA O DEDO);
Guerreiros
com guerreiros fazem zigue (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA),
zigue (VOLTA SEU TOQUINHO DA DIREITA PARA O COLEGA DA ESQUERDA), zá (VOLTA SEU
TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA) (Refrão que repete duas vezes).
2º MODO:
Faz a mesma sequência acima só para a esquerda
3º MODO:
Faz a mesma sequência acima sem cantar em voz alta, mas canta-se em memória.
2º MODO:
Faz a mesma sequência acima só para a esquerda
3º MODO:
Faz a mesma sequência acima sem cantar em voz alta, mas canta-se em memória.
4º MODO:
Faz a mesma sequência acima em pé executando com um pé.
5º MODO:
Faz a mesma sequência acima com 2 toquinhos, um para cada lado.
Faz a mesma sequência acima em pé executando com um pé.
5º MODO:
Faz a mesma sequência acima com 2 toquinhos, um para cada lado.
Dinâmica
da "Escultura"
Esta dinâmica estimula a expressão
corporal e criatividade.
2 x 2 ou 3 x 3, os grupos devem fazer a seguinte tarefa:
Um participante trabalha com escultor enquanto os outro (s) ficam estátua (parados). O escultor deve usar a criatividade de acordo com o objetivo esperado pelo Coordenador, ou seja, pode buscar:
-estátua mais engraçada
-estátua mais criativa
-estátua mais assustadora
-estátua mais bonita, etc.
2 x 2 ou 3 x 3, os grupos devem fazer a seguinte tarefa:
Um participante trabalha com escultor enquanto os outro (s) ficam estátua (parados). O escultor deve usar a criatividade de acordo com o objetivo esperado pelo Coordenador, ou seja, pode buscar:
-estátua mais engraçada
-estátua mais criativa
-estátua mais assustadora
-estátua mais bonita, etc.
Quando
o escultor acabar (estipulado o prazo para que todos finalizem), seu trabalho
vai ser julgado juntamente com os outros grupos. Pode haver premiação ou apenas
palmas.
Dinâmica da "Sensibilidade"
Dois
círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O grupo
de dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar as mãos,
sentí-las, tocá-las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno devem
fechar os olhos e caminhar dentro do círculo externo. Ao sinal, o Coordenador
pede que façam novo círculo voltado para fora, dentro do respectivo círculo.
Ainda com os olhos fechados, proibido abrí-los, vão tocando de mão em mão para
descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. O Grupo de fora é quem deve
movimentar-se. Caso ele encontre sua mão correta deve dizer _Esta ! Se for
verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a fechar os olhos e tenta
novamente.
Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés, orelha, olhos, joelhos, etc. Tem o objetivo de melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do grupo.
Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés, orelha, olhos, joelhos, etc. Tem o objetivo de melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do grupo.
Em círculo os participantes devem escolher uma
pessoa para ser o advinhador. Este deve sair do local. Em seguida os outros
devem escolher um mestre para encabeçar os movimentos/ mímicas. Tudo que o
mestre fizer ou disser, todos devem imitar . O advinhador tem 2 chances para
saber quem é o mestre. Se
errar
volta e se acertar o mestre vai em seu lugar.
Esta
dinâmica busca a criatividade, socialização, desinibição e a coordenação.
Dinâmica do "Rolo de Barbante"
Em
círculo os participantes devem se assentar. O Coordenador deve adquirir
anteriormente um rolo grande de barbante. E o primeiro participante deve,
segurando a ponta do barbante, jogar o rolo para alguém (o coordenador estipula
antes ex: que gosta mais, que gostaria de conhecer mais, que admira, que
gostaria de lhe dizer algo, que tem determinada qualidade, etc.) que ele queira
e justificar o porquê ! A pessoa agarra o rolo, segura o barbante e joga para a
próxima. Ao final torna-se uma "teia" grande.
Essa dinâmica pode ser feita com diversos objetivos e pode ser utilizada também em festas e eventos como o Natal e festas de fim de ano. Ex: cada pessoa que enviar o barbante falar um agradecimento e desejar feliz festas. Pode ser utilizado também o mesmo formato da Dinâmica do Presente .
Essa dinâmica pode ser feita com diversos objetivos e pode ser utilizada também em festas e eventos como o Natal e festas de fim de ano. Ex: cada pessoa que enviar o barbante falar um agradecimento e desejar feliz festas. Pode ser utilizado também o mesmo formato da Dinâmica do Presente .
Dinâmica do
"Substantivo"
Em
círculo os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e caneta.
Cada um deve escrever um substantivo ou adjetivo ou qualquer estipulado pelo
Coordenador, sem permitir que os outros vejam. Em seguida deve-se passar o
papel para a pessoa da direita para que este represente em forma de mímicas.
Podendo representar uma palavra mais fácil, dividí-la e ajuntar com outra para
explicar a real palavra escrita pelo participante, mas é proibido soltar
qualquer tipo de som.
Em
círculo os participantes devem estar de posse de uma garrafa que deve ficar ao
centro. Ao sinal do Coordenador, alguém gira a garrafa e para quem o bico da
garrafa apontar é perguntado: _Verdade ou Consequência? Caso ele escolha
verdade, a pessoa onde o fundo da garrafa apontou deve perguntar algo e ele
obrigatoriamente deve responder a verdade. Se ele responder consequência deve
pagar uma prenda (executar uma tarefa) estipulada pela pessoa que o fundo da
garrafa apontou. A que respondeu gira a garrafa.
Dinâmica do " Qualidade"
Cada
um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade que acha importante em uma
pessoa. Em seguida todos colocam os papéis no chão, virados para baixo, ao
centro da roda. Ao sinal, todos devem pegar um papel e em ordem devem apontar
rapidamente a pessoa que tem esta qualidade, justificando.
Dinâmica do " Pegadinha do Animal"
Entrega-se
a cada participante um papel com o nome de um animal, sem ver o do outro. Em
seguida todos ficam em círculo de mãos dadas. Quando o animal for chamado pelo
coordenador, a pessoa correspondente ao animal, deve se agachar tentando
abaixar os colegas da direita e da esquerda. E os outros devem tentar impedir
que ele se abaixe.
Obs:
todos os animais são iguais, e quando o coordenador chama o nome do animal
todos vão cair de "bumbum" no chão, causando uma grande risada geral.
Objetivo: "quebra gelo" descontração
geral.
Extraidas da net
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