terça-feira, 12 de março de 2013

DINÂMICAS DE GRUPO


Dinâmica do coração
Objetivo:  conhecer o outro e dar-se a conhecer, abrindo espaço para que cada um se apresente; buscando, com essa apresentação, maior intimidade entre os elementos do grupo; partilhando sentimentos, ideais, realizações, desejos e frustrações.
Ambiente:  adequado para preservar a privacidade do grupo e permitir a acomodação de todos os participantes.
Material: folhas de papel sulfite e canetas hidrocor ou giz-de-cera para todos os participantes.
Desenvolvimento:
1) Entrega-se uma folha de papel sulfite a cada participante, que deverá desenhar um coração grande e escrever seu nome fora do coração. O coração deverá ser dividido em quatro partes.
2) Na primeira parte do coração, fazer um símbolo que relate um fato importante realizado por sua família (o maior acontecimento). Na segunda parte, desenhar sua maior realização pessoal. Na terceira parte, escrever a coisa mais importante que você pretende realizar nos próximos dois anos. Na quarta parte do coração, escrever, enfim, a maior decepção de sua vida.
3) Todos os participantes deverão pôr sua folha com o trabalho realizado no centro do círculo, compartilhando os resultados. Caso sintam necessidade, poderão comentar ou perguntar algo a respeito das respostas de seus colegas. A pessoa abordada terá liberdade para responder ou não à questão levantada. Compartilhar sentimentos e descobertas com o grupo.

Aprender sobre a vida no contexto familiar
Objetivo: A partir da história familiar de cada um, fazer com que os participantes reflitam sobre a própria existência.
Desenvolvimento: 1) O facilitador solicita que os participantes se organizem em grupos de quatro pessoas. Em seguida, pede que cada um conte aos demais alguns fatos de seus antepassados (relacionamentos, dificuldades, conquistas, mortes, migrações, separações), até chegar ao seu núcleo familiar.2) Em seguida, ele convida os integrantes do grupo a comparar suas histórias, refletindo sobre a influência desses fatos em suas vidas.3) Ao final, o animador incentiva os participantes a refletir sobre a relação entre a atividade proposta e a família na atualidade.


Diferenças e Igualdade
Objetivo: Possibilitar a expressão sobre o que é ser homem e ser mulher.
Material necessário: Papel e lápis.
Desenvolvimento:  1) Grupo em círculo, sentado;2) Pedir que cada participante liste as histórias, provérbios, ditos, ordens significativas que já ouviram sobre homens e mulheres, sobre como se comportar em relação ao seu próprio sexo e ao oposto, desde a infância até a fase atual;
3) Depois que todos tiverem feito o trabalho individualmente, formar subgrupos, nos quais devem ler o que escreveram, trocando experiências;4) No subgrupo, tentar encontrar os pontos comuns e as diferenças, listando as conclusões a que chegaram;5) Cada subgrupo apresenta suas conclusões;
6) Plenário - Compartilhar com o grande grupo suas reflexões:
• De tudo o que ouviu o que ainda é válido para você hoje?
• É difícil para você mudar posturas e atitudes? Justifique.
• Quais os mitos e tabus mais comuns no grupo?
Comentário: É necessário explorar todas as colocações, buscando a origem de cada mito ou tabu apresentado, desmitificando, dessa forma, as idéias sobre a sexualidade.

O boneco
Dividir os participantes em seis subgrupos. Cada um ficará responsável por uma parte do boneco: cabeça, tronco, braços, mãos, pernas e pés.
Cada grupo desenhará uma parte do corpo e terá duas perguntas para responder. As respostas devem ser registradas nos cartazes juntamente com o desenho. Para que os grupos tenham uma visão geral da dinâmica, é importante que se leiam todas as perguntas antes de iniciar o trabalho.
a) Cabeça: Qual a realidade ambiental que vemos? O que escutamos da sociedade sobre a preservação da biodiversidade?
b) Tronco: O que sentimos sobre a degradação ambiental? O que sentimos sobre o papel do estudante na preservação da biodiversidade?
c) Braços: Até onde podemos alcançar com nossa ação? Com quem (pessoas, entidades etc.) podemos andar de braços dados na preservação da biodiversidade?
d) Mãos: Quais os compromissos que podemos firmar enquanto grupo na preservação da biodiversidade? Quais as ferramentas que temos disponíveis na escola para divulgar nossas idéias?
e) Pernas: Que caminho queremos tomar no desenvolvimento de ações de preservação da biodiversidade? Qual o suporte (pessoas, materiais, finanças etc.) que temos para desenvolver uma ação?
f) Pés: Que ações podemos realizar envolvendo nossa escola na preservação da biodiversidade? Que resultado desejamos com nossa ação?


Valores familiares
Objetivo: Identificar valores e mensagens transmitidos pela família.
Materiais necessários: Ficha de trabalho e lápis.
Desenvolvimento:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Distribuir ficha de trabalho e lápis, pedindo que respondam individualmente às questões contidas na ficha.
3. Dividir o grupo em cinco subgrupos. Cada subgrupo fica responsável por uma das questões da ficha de trabalho.
4. Solicitar a cada subgrupo que discuta as respostas individuais à questão que lhe coube, registrando os pontos comuns. Tempo.
5. Cada subgrupo apresenta suas observações.
6. Plenário - comentar os pontos de discussão:
* Que valores são especialmente importantes para a sua família?
* O que lhe chamou a atenção de tudo o que ouviu?
* Como se sente em relação à diversidade de valores do grupo?
7. Fechamento: o facilitador ressalta para o grupo que os valores que possuímos influenciam nossas atitudes, decisões e comportamentos. Nenhum ser humano vive sem um núcleo de princípios interiores que orientem sua interpretação do mundo, dando sentido e direção para sua vida.
Ficha de trabalho:
O que sua família pensa sobre:
1. Ter bom desempenho na escola?
2. Participar de grupos sociais, grêmio estudantil...?
3. Ter um emprego?
4. Ter relações sexuais?
5.Ter religião?
6. Respeitar as leis?

Colcha de Retalhos
Atividade: Quantas vezes sentamos ao lado de nossos avós ou mesmo de nossos pais para escutar aquelas longas histórias que compuseram a vida e a trajetória da nossa família e, portanto, a trajetória da nossa vida? Quantas vezes paramos para pensar na importância do nosso passado, nas origens de nossa família, e mais, de nossa comunidade? Indo um pouco mais longe, quantas vezes paramos para pensar de que forma a cultura da nossa cidade e de nosso país influencia o nosso modo de ver as coisas?
Pois é. Nós somos aquilo que vivemos. Somos um pouquinho da via de nossos pais e avós, somos também um pouquinho da vida de nossos pais e avós, da nossa, do nosso bairro, das pessoas que estão à nossa volta, seja na cidade ou no país onde vivemos.
Isso é o que se chama identidade cultural. E esta é uma atividade que ajuda a buscar essa identidade - o que significa buscar a nossa própria história, conhecemos a nós mesmos e a tudo que nos rodeia. Buscar a identidade cultural é “entender para respeitar” nossos sentimentos e os daqueles com quem compartilhamos a vida.

Material:

* Tecido - lona, algodão, morim cortados em tamanho e formatos variados
* Tinta de tecido ou tinta guache (é bom lembrar que o chache se dissolve em água)
* Linha e agulha ou cola de tecido.

Passos - Como se faz:
1ª Etapa - História de Vida
Peça a todos os participantes para relembrarem um pouco de suas histórias pessoais e das histórias de suas famílias, pensando em suas origens, sentimentos e momentos marcantes, em sonhos, enfim, em tudo aquilo que cada pessoa considera representativo de sua vida. Depois disso, peça para escolherem pedaços de tecidos para pintar símbolos, cores ou imagens relacionadas às suas lembranças. Esse é um momento individual, que deve levar o tempo necessário para que cada um se sinta à vontade ao expressar o máximo de sua história de vida. Quando todos terminarem, proponha a composição da primeira parte da Colha de Retalhos, que pode ser feita costurando ou colando os trabalhos de cada um, sem ordem definida.

2ª Etapa - História da Comunidade
Esta etapa exige muito diálogo entre os participantes, que devem construir a história da comunidade onde vivem. Uma boa dica é pesquisar junto aos mais velhos.
O grupo escolhe alguns fatos, acontecimentos e características da comunidade para representá-los também em pedaços de tecido pintados. Pode-se reunir as pessoas em pequenos grupos para a criação coletiva do trabalho. Todas as pinturas, depois de terminadas, deverão ser costuradas ou coladas compondo um barrado lateral na colcha.

3ª etapa - História da cidade, do país, da Terra
A partir daqui, a idéia é dar continuidade à colcha de retalhos, criando novos barrados, de forma a complementá-la com a história de vida da cidade, do país, do mundo e até a do universo. Não há limites nem restrições. O objetivo principal é estimular nos participantes a vontade de conhecer e registrar a vida, em suas diferentes formas e momentos. Desse modo, poderão se sentir parte da grande teia da vida.

Poesia, música, crônica
Finalidade: Consiste em ouvir uma poesia e/ou música para ajudar na introdução de um assunto ou de uma vivência subjetiva.
Material: Letra (cópia xerográfica ou mimeografada) de uma poesia ou canção.

Descrição da dinâmica:
1. Escolher uma poesia ou canção sobre o tema a ser trabalhado.
2. Dividir os participantes em grupos.
3. Cada um lê em voz baixa, murmurando.
4. Escolher a palavra que mais marcou, em cada estrofe.
5. Gritar essas palavras juntas, bem alto. Depois bem baixo, até se calar.
6. Andando, procurar sua “palavra-sentimento” com outra pessoa do grupo.
7. Explique, sinta, expresse, toque.
8. No seu grupo, responda o que você faria com esse sentimento-palavra trocada.
9. O grupo deve montar uma história com os sentimentos trocados e com a poesia recebida.
10. Cada grupo apresenta no grupão sua história de maneira bem criativa.
11. Buscar o que há de comum em todas as histórias.
Comentários:
1. Este trabalho leva à reflexão de um tema/assunto, abrindo um espaço para que as pessoas falem de um assunto sob diferentes olhares.
2. Contribui para o desenvolvimento da expressão verbal e do trabalho coletivo.


Sentimentos
Objetivo: a partir da representação de expressões de sentimentos, debater  fatos reais da vida das pessoas.
Encenação: A turma pode ser dividida em pequenos grupos. Cada grupo fica encarregado de encenar a expressão de um ou mais sentimentos, através da fisionomia ou relação entre pessoas. Entre os sentimentos a serem representados podemos propor paz, ódio, medo, tranqüilidade, indiferença, paixão etc.
Debate:
Depois das encenações para o grupo, pode-se analisar se os sentimentos foram bem representados. E iniciar um debate sobre a incidência desses sentimentos na nossa vida: Observamos as expressões das pessoas na vida real para perceber seus sentimentos? Como reagimos quando percebemos que uma pessoa está tomada por um determinado sentimento? Somos sensíveis o suficiente para adequar nossa forma de relacionamento com as pessoas de acordo com os problemas ou emoções delas? Que tipo de ajuda nossa pode ser importante para nosso colega ou amigo, especialmente quando ele estiver com problemas?

Problemas e soluções
Objetivo: Motivar a análise e a discussão de temas problemáticos; buscar estabelecer o consenso.
Número de participantes: No máximo 20.

Material: Lousa ou papelógrafo; giz ou pincel atômico e apagador; recorte de notícias, se for um fato jornalístico.
Desenvolvimento:
* Um membro do grupo relata um problema (verdadeiro ou fictíco), um caso, um fato jornalístico, ou determina situação que necessite uma solução ou aprofundamento.
* Havendo mais de um caso, o grupo escolhe um para o debate; todos são convidados a dar sua opinião sobre a questão e as idéias principais são anotadas no quadro ou no papelógrafo.
* A idéia mais comum ou consensual a todos os participantes é então destacada e melhor discutida, ampliando a visão do fato, como uma das possíveis soluções ou aprofundamento do problema.
Avaliação:
* Após o consenso, faz-se uma pequena avaliação do exercício; em que ele pode nos ajudar como pessoas e como grupo?
* Pontos de destaque
* Outras aplicações para este exercício.



10 brincadeiras para experimentar com as turmas da creche e da pré-escola


Cauda do Dragão
Material necessário 
Nenhum.
Desenvolvimento
Todos os participantes ficam em pé, em uma fila indiana com as mãos na cintura um do outro, formando um dragão. O primeiro integrante da fila, representando a cabeça do dragão, terá como objetivo pegar o último da fila, que representará a cauda. Ao sinal do educador, o “dragão” passará a se movimentar, correndo moderadamente, sob o comando da cabeça que tentará pegar a cauda. Esta, por sua vez, fará movimentos no sentido de evitar que isso aconteça. A brincadeira continuará enquanto durar o interesse das crianças

O feiticeiro e as estátuas
Material necessário
Nenhum.
Desenvolvimento
Os participantes ficam de pé, dispersos em uma área delimitada para a brincadeira. Um voluntário será o “feiticeiro” que perseguirá os demais. Ao sinal do educador, inicia-se a perseguição, e aquele que for tocado ficará “enfeitiçado”: imóvel com as pernas afastadas, representando uma “estátua”. Os outros companheiros poderão passar por baixo das pernas das “estátuas”, salvando-as do “feitiço”. Depois de algum tempo, o “feiticeiro” deverá ser substituído. O jogo prosseguirá enquanto houver interesse do grupo.

Biscoitinho queimado
Material necessário
Um brinquedo.
Desenvolvimento
O educador esconde um brinquedo qualquer (o “biscoitinho queimado”), enquanto os participantes estão de olhos fechados. Depois grita: “Biscoitinho queimado!”, e os outros têm que tentar encontrá-lo. Quando uma criança chega perto do “biscoitinho queimado”, o educador grita seu nome e fala: “Está quente!”. Se estiver longe, ele grita “Está frio!”. Quem encontrar o brinquedo primeiro ganha.

O carteiro
Material necessário
Nenhum.
Desenvolvimento
Os participantes ficam sentados em círculo. O educador inicia falando: “O carteiro mandou uma carta... (suspense) só pra quem está usando camiseta branca!”. Todos que estiverem de camiseta branca trocam de lugar, mas não podem ir para o lugar ao lado. Quem não consegue trocar rapidamente de lugar, fica fora da brincadeira. A brincadeira prossegue com comandos variados: só pra quem estiver de cabelo solto, de cabelo preso, de anel, de relógio, de rosa, de azul... A brincadeira prossegue com a mudança do carteiro.

Colher corrente
Material necessário
Colheres de sobremesa e caramelos.
Desenvolvimento
As crianças formam duas filas com número igual de pessoas. Elas ficam sentadas frente a frente, cada uma com uma colher de sobremesa. O primeiro da fila recebe na sua colher, presa com o cabo na boca, um caramelo, que deverá passar para a colher do vizinho. A brincadeira começa e, sob uma ordem dada pelo educador, cada um deverá passar o caramelo, com a colher na boca, para a colher do vizinho, sem ajuda das mãos, que devem ficar cruzadas nas costas. Toda vez que o caramelo cair, a criança pode recolhê-lo com a mão e continuar a brincadeira. Ganha a fileira que primeiro conseguir passar o seu caramelo de colher para colher até o final.

Boizinho
Material necessário
Nenhum.
Desenvolvimento
As crianças formam uma roda, segurando com bastante força as mãos umas das outras. No meio da roda deve ficar uma das crianças, que vai ser o “boizinho”. O “boizinho” deve pegar o braço das crianças da roda e ir perguntando: “De quem é essa mão?” A criança deve responder falando o nome de uma fruta ou um objeto, tentando distrair os participantes. Depois de fazer a pergunta a todos, o “boizinho” deve tentar romper a roda em algum ponto e fugir. Quando foge, os outros devem tentar capturá-lo. Quem conseguir é o próximo “boizinho”.

Tesouro perdido
Material necessário
Saquinho com balas.
Desenvolvimento
Uma criança deve ser o pirata, que vai esconder o tesouro. O tesouro é um brinde (balas, por exemplo), colocado dentro de um saquinho. Depois que o pirata esconde o tesouro, ele diz: “Vamos ajudar o pirata trapalhão?”. É a senha para que as outras crianças comecem a procurar. Elas têm cinco minutos para encontrá-lo. Se não conseguirem, o pirata dá algumas pistas de onde o escondeu. Quando o tesouro é encontrado, a criança que o achou deve escondê-lo novamente. A cada rodada, novos objetos podem ser colocados no saquinho. Quem acha o tesouro pode ficar com ele ou dividir com o pirata e os outros participantes.

A queda do chapéu
Material necessário
Um chapéu.
Desenvolvimento
Os participantes são organizados em círculo. Cada um recebe um número. O educador se coloca no centro do círculo, segurando um chapéu. Inicia a brincadeira atirando o chapéu para o alto e chamando um número. O participante chamado deve correr e pegar o chapéu antes que ele caia no chão. Se o chapéu cair no chão, o jogador sai da brincadeira e o educador continua no centro. Se o jogador conseguir pegar o chapéu, vai para o centro do círculo e continua a brincadeira.

Apanhador de batatas
Material
Jornais e revistas, dois cestos de boca larga.
Desenvolvimento
Os participantes devem amassar várias folhas de jornal e revistas (serão as “batatas”). O educador deve distribuir as “batatas” em vários lugares. A um sinal do educador, os participantes, divididos em duas equipes, devem apanhar as “batatas” e colocá-las no cesto destinado ao seu grupo. Vence a equipe que apanhar o maior número de “batatas”.

Patins engraçados
Material necessário
Várias caixas de sapato sem a tampa, fita adesiva colorida.
Desenvolvimento
As crianças ficam uma ao lado da outra na sala ou no pátio. Demarque com a fita adesiva a saída e a chegada. Distribua duas caixas de sapato para cada criança (serão os patins). Ao sinal do educador, as crianças deverão escorregar até a linha de chegada.


DINÂMICAS PARA CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS



Dinâmica do Desafio
Material: Caixa de bombom enrolada para presente
Objetivos: Essa dinâmica serve para nós percebermos o quanto temos medo de desafios, pois observamos como as pessoas têm pressa de passar a caixa para o outro, mas que devemos ter coragem e enfrentar os desafios da vida, pois por mais difícil que seja o desafio, no final podemos ter uma feliz surpresa/vitória.
Procedimento: colocar uma música animada para tocar e vai passando no círculo uma caixa (no tamanho de uma caixa de sapato, explica-se para os participas antes que é apenas uma brincadeira e que dentro da caixa tem uma ordem a ser feita por quem ficar com ela quando a música parar. A pessoa que vai dar o comando deve estar de costas para não ver quem está a caixa ao parar a música, daí o coordenador faz um pequeno suspense, com perguntas do tipo: tá preparado? você vai ter que pagar o mico viu, seja lá qual for a ordem você vai ter que obedecer, quer abrir? ou vamos continuar? Inicia a música novamente e passa novamente a caixa se aquele topar em não abrir, podendo-se fazer isso por algumas vezes e pela última vez avisa que agora é para valer quem pegar agora vai ter que abrir, Ok? Esta é a última vez, e quando o felizardo o fizer terá a feliz surpresa e encontrará um chocolate sonho de valsa com a ordem 'coma o chocolate'.

Dinâmica do "O que você parece pra mim..."
Esta dinâmica pode ser empregada de duas maneiras, como interação do grupo com objetivos de apontar falhas, exaltar qualidades, melhorando a socilização de um determinado grupo.
Material: papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe.
Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra apenas), exemplos: 1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;
2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;
3) Nota que cada um daria para determinada característica ou objetivo necessário a atingir nesta dinâmica.

Dinâmica "Tiro pela Culatra"
Essa dinâmica é desenvolvida exatamente como o número 3 acima. A única diferença é que ao invés de se dizer uma parte do corpo do colega da direita, deve dizer uma tarefa para que esse colega execute.
Quando todos tiverem escolhido a tarefa, Coordenador dá um novo comando:
_Cada pessoa deverá praticar a tarefa, exatamente como foi escolhida para o colega da direita.
É uma dinâmica bem engraçada e é muito utilizada como "quebra gelo”.


Dinâmica do Sociograma
Objetivo: Descobrir os líderes positivos e negativos de um determinado grupo, pessoas afins, pessoas em que cada um confia. É muito utilizada por equipes esportivas e outros grupos.
Material: papel, lápis ou caneta.
Desenvolvimento: Distribui-se um pedaço de papel e caneta para cada componente do grupo. Cada um deve responder as seguintes perguntas com um tempo de no máximo 20-60 segundos, cronometrados pelo Coordenador da dinâmica. Exemplo de Perguntas: 1) Se você fosse para uma ilha deserta e tivesse que estar lá por muito tempo, quem você levaria dentro desse grupo?
2) Se você fosse montar uma festa e tivesse que escolher uma (ou quantas desejarem) pessoa desse grupo quem você escoheria?
3) Se você fosse sorteado em um concurso para uma grande viagem e só pudesse levar 3 pessoas dentro desse grupo, quem você levaria?
4) Se você fosse montar um time e tivesse que eliminar (tantas pessoas) quem você eliminaria deste grupo?

Obs: As perguntas podem ser elaboradas com o fim específico, mas lembrando que as perguntas não devem ser diretas para o fim proposto, mas em situações comparativas. De posse dos resultados, conta-se os pontos de cada participante e interpreta-se os dados para utilização de estratégias dentro de empresas e equipes esportivas.

Dinâmica do Emboladão
Objetivo: Propor uma maior interação entre os participantes e proporciona observar-se a capacidade de improviso e socialização, dinamismo, paciência e liderança dos integrantes do grupo.
Desenvolvimento: Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da dinâmica.  O Coordenador deve pedir que cada um grave exatamente a pessoa em que vai dar a mão direita e a mão esquerda.
Em seguida pede que todos larguem as mãos e caminhem aleatoriamente, passando uns pelos outros olhando nos olhos (para que se despreocupem com a posição original em que se encontravam). Ao sinal, o Coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo" bem apertadinhos". Então, pede que todos se mantenham nesta posição como estátuas, e em seguida dêem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas anteriormente (sem sair do lugar). Então pedem para que todos, juntos, tentem abrir a roda, de maneira que valha como regras: Pular, passar por baixo, girar e saltar.
O efeito é que todos, juntos, vão tentar fazer o melhor para que esta roda fique totalmente aberta. Ao final, pode ser que alguém fique de costas, o que não é uma contra-regra. O Coordenador parabeniza a todos se conseguirem abrir a roda totalmente!
Obs: Pode ser feito também na água.

Dinâmica do Sentar-se no Colo
Objetivo: Propor um "quebra gelo" entre os participantes:
Desenvolvimento: O coordenador propõe que o grupo fique de pé, de ombro-á-ombro, em círculo. Em seguida pede que todos façam 1/4 de giro para um determinado lado ficando em uma fila indiana (assim: xxxxxxxxxxxx), embora em círculo. Ao sinal o Coordenador pede que todos se assentem no colo um do outro e depois repitam para o outro lado. É bem divertido, causando muitos risos!

Dinâmica do "João Bobo"
Objetivo: Propor um "quebra gelo" entre os participantes e também pode ser observado o nível de confiança que os participantes têm um no outro:
Desenvolvimento: Formam-se pequenos grupos de 8-10 pessoas. Todos devem estar bem próximos, de ombro-á-ombro, em um círculo. Escolhem uma pessoa para ir ao centro. Esta pessoa deve fechar os olhos (com uma venda ou simplesmente fechar), deve ficar com o corpo totalmente rígido, como se tivesse hipnotizada. As mãos ao longo do corpo tocando as coxas lateralmente, pés pra frente , tronco reto. Todo o corpo fazendo uma linha reta com a cabeça.  Ao sinal, o participante do centro deve soltar seu corpo completamente, de maneira que confie nos outros participantes. Estes, porém devem com as palmas das mãos empurrar o "João bobo" de volta para o centro. Como o corpo vai estar reto e tenso sempre perderá o equilíbrio e penderá para um lado. O movimento é repetido por alguns segundos e todos devem participar ao centro.
Obs: Pode ser feito também na água.

Dinâmica do Nome
Objetivo: Propor um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para gravação dos nomes de cada um.
Desenvolvimento: Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu nome completo, juntamente com um gesto qualquer. Em seguida todos devem dizer o nome da pessoa e repetir o gesto feito por ela.
Variação: Essa dinâmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o gesto da pessoa, sendo que todos devem repetir em somatória, ou seja, o primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e gesto dele e seu nome e seu gesto... E assim por diante. Geralmente feito com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo, após o 8º deve começar um outro ciclo de 1-8 pessoas.

Dinâmica do "Escravos de Jó"
Esta dinâmica vem de uma brincadeira popular do mesmo nome, mas que nessa atividade tem o objetivo de "quebra gelo" podendo ser observado a atenção e concentração dos participantes.
Desenvolvimento: Em círculo, cada participante fica com um toquinho (ou qualquer objeto rígido). Primeiro o Coordenador deve ter certeza de que todos sabem a letra da música que deve ser: Os escravos de jó jogavam cachangá;
os escravos de jó jogavam cachangá; Tira, põe, deixa o zé pereira ficar; Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá (Refrão que repete duas vezes)
1º MODO NORMAL:
Os escravos de jó jogavam cachangá (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA);
os escravos de jó jogavam cachangá (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA);
Tira (LEVANTA O TOQUINHO), põe (PÕE NA SUA FRENTE NA MESA), deixa o zé pereira ficar (APONTA PARA O TOQUINHO NA FRENTE E BALANÇA O DEDO);
Guerreiros com guerreiros fazem zigue (PASSANDO SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA), zigue (VOLTA SEU TOQUINHO DA DIREITA PARA O COLEGA DA ESQUERDA), zá (VOLTA SEU TOQUINHO PARA O OUTRO DA DIREITA) (Refrão que repete duas vezes).

2º MODO:
Faz a mesma sequência acima só para a esquerda
3º MODO:
Faz a mesma sequência acima sem cantar em voz alta, mas canta-se em memória.
4º MODO:
Faz a mesma sequência acima em pé executando com um pé.
5º MODO:
Faz a mesma sequência acima com 2 toquinhos, um para cada lado.

Dinâmica da "Escultura"
Objetivo: Estimular a expressão corporal e criatividade.  2 x 2 ou 3 x 3, os grupos devem fazer a seguinte tarefa:
Desenvolvimento: Um participante trabalha com escultor enquanto os outro (s) ficam estátua (parados). O escultor deve usar a criatividade de acordo com o objetivo esperado pelo Coordenador, ou seja, pode buscar:
-estátua mais engraçada
-estátua mais criativa
-estátua mais assustadora
-estátua mais bonita, etc.
Quando o escultor acabar (estipulado o prazo para que todos finalizem), seu trabalho vai ser julgado juntamente com os outros grupos. Pode haver premiação ou apenas palmas.

Dinâmica da "Sensibilidade"
Desenvolvimento: Dois círculos com números iguais de participantes, um dentro e outro fora. O grupo de dentro vira para fora e o de fora vira para dentro. Todos devem dar as mãos, senti- las, tocá-las bem, estudá-las. Depois, todos do grupo interno devem fechar os olhos e caminhar dentro do círculo externo. Ao sinal, o Coordenador pede que façam novo círculo voltado para fora, dentro do respectivo círculo. Ainda com os olhos fechados, proibido abri- los, vão tocando de mão em mão para descobrir quem lhe deu a mão anteriormente. O Grupo de fora é quem deve movimentar-se. Caso ele encontre sua mão correta deve dizer _Esta ! Se for verdade, a dupla sai e se for mentira, volta a fechar os olhos e tenta novamente.
Obs: Essa dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, ex: Pés, orelha, olhos, joelhos, etc. Tem o objetivo de melhorar a sensibilidade, concentração e socialização do grupo.

Dinâmica do"Mestre"
Objetivo: Despertar a criatividade, socialização, desinibição e a coordenação
Desenvolvimento: Em círculo os participantes devem escolher uma pessoa para ser o advinhador. Este deve sair do local. Em seguida os outros devem escolher um mestre para encabeçar os movimentos/ mímicas. Tudo que o mestre fizer ou disser, todos devem imitar . O advinhador tem 2 chances para saber quem é o mestre. Se errar volta e se acertar o mestre vai em seu lugar.

Dinâmica do "Rolo de Barbante"
Em círculo os participantes devem se assentar. O Coordenador deve adquirir anteriormente um rolo grande de barbante. E o primeiro participante deve, segurando a ponta do barbante, jogar o rolo para alguém (o coordenador estipula antes ex: que gosta mais, que gostaria de conhecer mais, que admira, que gostaria de lhe dizer algo, que tem determinada qualidade, etc.) que ele queira e justificar o porquê ! A pessoa agarra o rolo, segura o barbante e joga para a próxima. Ao final torna-se uma "teia" grande.
Essa dinâmica pode ser feita com diversos objetivos e pode ser utilizada também em festas e eventos como o Natal e festas de fim de ano. Ex: cada pessoa que enviar o barbante falar um agradecimento e desejar feliz festas. Pode ser utilizado também o mesmo formato da
Dinâmica do Presente .

Dinâmica do "Substantivo"
Em círculo os participantes devem estar de posse de um pedaço de papel e caneta. Cada um deve escrever um substantivo ou adjetivo ou qualquer estipulado pelo Coordenador, sem permitir que os outros vejam. Em seguida deve-se passar o papel para a pessoa da direita para que este represente em forma de mímicas. Podendo representar uma palavra mais fácil, dividí-la e ajuntar com outra para explicar a real palavra escrita pelo participante, mas é proibido soltar qualquer tipo de som.

Dinâmica da "Verdade ou Consequência? "
Em círculo os participantes devem estar de posse de uma garrafa que deve ficar ao centro. Ao sinal do Coordenador, alguém gira a garrafa e para quem o bico da garrafa apontar é perguntado: _Verdade ou Consequência? Caso ele escolha verdade, a pessoa onde o fundo da garrafa apontou deve perguntar algo e ele obrigatoriamente deve responder a verdade. Se ele responder consequência deve pagar uma prenda (executar uma tarefa) estipulada pela pessoa que o fundo da garrafa apontou. A que respondeu gira a garrafa.

Dinâmica do " Qualidade"
Cada um anota em um pequeno pedaço de papel a qualidade que acha importante em uma pessoa. Em seguida todos colocam os papéis no chão, virados para baixo, ao centro da roda. Ao sinal, todos devem pegar um papel e em ordem devem apontar rapidamente a pessoa que tem esta qualidade, justificando.

Dinâmica do " Pegadinha do Animal"
Entrega-se a cada participante um papel com o nome de um animal, sem ver o do outro. Em seguida todos ficam em círculo de mãos dadas. Quando o animal for chamado pelo coordenador, a pessoa correspondente ao animal, deve se agachar tentando abaixar os colegas da direita e da esquerda. E os outros devem tentar impedir que ele se abaixe.
Obs: todos os animais são iguais, e quando o coordenador chama o nome do animal todos vão cair de "bumbum" no chão, causando uma grande risada geral. 


ESTREITANDO OS LAÇOS ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA

    PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Temática: Escola em Família      Introdução: A parceria entre escola e família sustenta um mei...