sábado, 1 de maio de 2010

PROJETO DIDÁTICO: A ÉTICA NO CONVÍVIO ESCOLAR


JUSTIFICATIVA

                             Este Projeto surgi da necessidade encontrada na maioria das salas de aula: a falta de valores éticos nas relações pessoais, onde a falta de respeito de si e ao próximo é visível. Busca-se que este projeto lance oportunidades de diálogos, a propósito de uma construção da consciência ética. Portanto ele tem a finalidade de promover entre os alunos uma conscientização sobre o que é Ética e como ela influencia a cidadania e as noções de convívio social.
                            Desenvolver este espírito em meio a uma sociedade altamente corrompida, distanciada dos princípios de valores que fundamentam uma sociedade justa é o grande desafio do projeto. Dentro deste bojo a ética, a democracia, os diretos humanos e a inclusão social são temáticas prioritárias das ações coletivas  nesse início do século XXI, principalmente aquelas desenvolvidas na escola que serão pontes para as futuras, como cidadãos ativos  rumo a sociedade posterior.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


                           Segundo Adolfo Sánches Vázquez (1982), a palavra ética vem do grego ethos que quer dizer "modo de ser", ou "caráter", enquanto estilo de vida que o homem adquire, este conceito remete a totalidade do homem, que é e está sendo por meio das relações sociais. Mas, pode-se definir ética como sendo um conjunto composto de conhecimentos racionais a respeito do conduta moral. Isso fica evidente desde os primórdios da ética, que assume-se como uma jerarquia  de normas de condutas empregadas nas relações humanas, sendo assim, tem-se a ética como chave das ações humanas em sociedade, e esta se encontra presente nos diversos tipos e níveis de relacionamento.
                           Portanto a vida em sociedade pressupõe a criação e o cumprimento de normas e indicações norteadoras das relações interpessoais, com intuito de possibilitar o diálogo, a cooperação, a solidariedade e o respeito entre os componentes sociais. Porém hoje na sociedade capitalista do século XXI é gritante o caos antiético que se instalou,  quando mais a sociedade, o homem  se desenvolve tecnologicamente, mas perde seus valores éticos, sua capacidade de comunicação.
                           A escola por sua vez ganha a incumbência de resgatar esta consciência comunicativa de respeito mútuo entre os individuos da sociedade, pois se encontra submergida em regras e normas que orientam seu funcionamento e a convivência entre os diferentes elementos que nela atuam. Sendo uma espécie de experimentação da realidade social em um nível elementar. Contudo tão importante quanto a própria vida, é fazer uma existencia ética de cada sujeito. Nesse sentido, as normas passam a ser compreendidas corno condição necessária ao convívio social. Em um sentido mais amplo, o ponto de partida é umcontexto pequeno, sala de aula, escola até a um contexto imenso a sociedade distribuida pelo planeta.
                            Os Parâmetros Curriculares Nacionais ao preconizar a ética como "eixo norteador" de todos os temas transversais, visa contribuir para a formação de cidadãos comprometidos em transformar as situações de injustiças, discriminações, repúdio, violência, falta de respeito etc. das relações sociais, vivenciadas pela população em seu cotidiano. Como a escola é um ambiente repleto de situações sociais que demandam princípios de postura, deve  servir de primeira instância das relações interpessoais pautadas no respeito mútuo, com propósito de promover a discussão das questões éticas na sociedade vigente.
Presumindo estes aspectos acima citadas a escola atual, segundo Yves de la Taille compete:
Lembrar e fazer lembrar em alto e bom tom, a seus alunos e à sociedade como um todo, que sua finalidade principal é a preparação para o exercício da cidadania. E, para ser cidadão, são necessários sólidos conhecimentos, memória, respeito pelo espaço público, um conjunto mínimo de normas de relações inter-pessoais, e diálogo franco entre olhares éticos. (TAILLE, 2003, p. 23)

                           Segundo este mesmo principio os PCNs destacam a ética em uma frase suprema:

“A ética é um eterno pensar, refletir e construir”. (Brasil, p. 72.)

                            Esta frase revela a essência que o projeto: “Ética no cotidiano escolar” quer despertar. Que é justamente Pensar em uma nova sociedade que esta sendo formada em nossos dias, por intermédio da escola e por seus agentes. A propósito a tão almejada sociedade baseadas nos conceitos de justiça, solidariedade, etc. Esta sociedade que será resultado de uma nova postura ética de agir, de tratar, desenvolvida no tempo presente, o hoje. Nesta perspectiva é a escola principal contribuidora para atingir esta meta. Refletir, neste trabalho árduo,  que só será alcançado por encadeamentos pautados na realidade vivida e percebida, diante das discussões, do repensar atitudes diante de situações afins. Construir critérios de atitudes coerentes com os novos paradigmas desenvolvidos. Em suma é uma reavaliação do ser, do agir e do conceber. É proporcionar aos alunos condições de reflexão e vivências adequadas de atitudes morais e sócio-culturais, coerentes com uma sociedade equitaria.
                           Respaltado na racionalidade moral, ou seja, na capacidade de dialogar, ponto fundamental na convivencia democrática, O projeto se ancora no equilíbrio que emerge da ponte entre a linha de pesquisa e trabalho em dois níveis: o individual e o coletivo. Reconhecendo, portanto, que a conduta ética decorre hoje  mais da qualidade intrínseca das regras, do que o modo participativo como foram estabelecidas e da seriedade com que devem ser cumpridas, do que da vontade individual.
                            Outrossim, é este cenário que deseja abolir o projeto, fazendo com que os alunos e cidadão possam ser participante de todo processo de transformação, que advém deles, para isso é trabalhado com   uma educação moral que proporcione às crianças e adolescentes condições para o desenvolvimento de sua autonomia, entendida como capacidade de posicionar-se diante da realidade, fazendo escolhas, e principalmente, refletindo sobre o impacto destas escolhas no âmbito da coletividade.

 OBJETIVO GERAL


                            - Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS


-       Iniciar, retomar ou aprofundar ações educativas que levem à formação ética e moral;

-       Levar ao cotidiano das escolas reflexões sobre a ética, seus valores e fundamentos;

-          Trabalhar a construção de relações interpessoais mais democráticas na escola;

-          Construir valores socialmente desejáveis.

CONTEÚDOS  TRABALHADOS NO PROJETO
 
Língua Portuguesa

- Escrita de texto considerando o gênero, o leitor, a legibilidade e a finalidade;
- Pontuação;
- Coerência e coesão;
- Letra maiuscúla e minúscula, paragrafação;
- Negociação de acordos em situações comunicativas, debatendo opiniões e manifestando seus sentimentos, preocupando-se em fazer-se entender nas conversas.

 Matemática

- Coletagem e organização de informações pesquisadas;
- Construção de gráficos para comunicação de informações;
- Escrita fracionárias e decimais;

 Geografia

- As regiões brasileiras;
- Os estados brasileiros;


Ciências

- O sitema auditivo;
- Os órgão do corpo humano que compõem o sistema auditivo;
- Problemas auditivos.

  História
- A composição de Juri  polular ( juiz, promotor, advogado de defesa e acusação, réu, testemunhas, corpo de jurados, etc. ).

 Artes

- Leituras de imagens;
-  Elementos da dramatização;


ATIVIDADES DO PROJETO

 Lingua Portugesa

- Roda de conversas sobre os problemas vivenciados na sala de aula;
-Listagem dos problems encontrados na sala;
- Produção de texto sobre o comportamento da sala;
- Entrevista com um colega sobre como resolver os problemas encontrados na sala
- Contrução de um contrato didático;
- Elaboração de um acróstico como alfabeto, correlacionando com atitudes pautadas nos valores éticos, para ser exposto na sala;
- Elaboração e registro em um diario de classe sobre o comportamento da sala
- Autoavaliação
 
Matemática e Geografia

- Pesquisa na internet sobre os índices de violência nas regiões do Brasil e por cada estado.
- Construção de mural com recortes de notícias de jornais abordando o tema violência escolar (professor-aluno, aluno-professor)
- Construção de gráficos com as informações pesquisadas
- Autoavaliação

 História

- Juri simulado
- Dinâmicas de grupo (relacionamento pessoal e interpessoal)
- Autoavaliação



Ciências

- Roda de conversa: Os sons que lembram a escola, a casa, o parque, a igreja, etc. ;
- Ouvir diferentes tipos de sons e os identificar;
- Produzindo sons com partes do corpo (boca, mãos, pés, etc.) e objetos (folha de palem, instrumentos musicais, etc.);
- Confecção de cartazes alertando a escola sobre os problemas causados pela exposição a muito barulho;
- Autoavaliação.
 
Artes

- Dramatizações de cena discriminátoria, falta de respeito no contexto social e escolar (a professora antes escolherá dois alunos e passará a cena em segredo dos demais colegas, no meio da aula eles encenam a briga, com xingamentos. Esta atividade lança um debate em torno das atitudes e valores no trato com o próximo);
- Debate sobre a dramatização;
- Exibição do filme A corrente do bem, com o objetivo de relacionar o nosso bem-estar à satisfação de contribuir com o outro;
- Autoavaliação.

 RECURSOS
  
CDs com sons variados ( passos, luta, briga, vento, etc);
Aparelho de som;
Televisão/filme;
Papéis diversos (cartolina, 40, guache, sufite);
Internet/computador/softwares;
Lápis grafite, lápis de cor e giz de cera;
 Aparelho de dvd;
Revista/ jornais;
Cola e tesoura;
Bolas

 CULMINÂNCIA

                           O projeto se findará com o juri simulado dos alunos que após assinarem o contrato didático, deixaram de segui-lo, assim estará imbutido nesta atividade todos os conhecimentos estudados no projeto, servindo de suporte a decisão da banca de jurados.


AVALIAÇÃO

                           A avaliação se constituirá em processo contínuo durante todo o projeto correlacionado à realidade cotidiana da sala de aula e sua transformação no percurso das vivências do projeto. Será considerando ponto forte da avaliação a autoavaliação do aluno, bem como o comportamento do educando em seu relacionamento com os colegas e professores.

REFERÊCIAS

 
Sousa, Luiz Gonzaga de. Ética e sociedade. Disponível em: http://www.eumed.net/libros/2006a/lgs-etic/1t.htm Acesso 01. Abril. 2010.


Brasil. Parametros Curriculares Nacionais:apresentação dos temas transversais: ética/ Ministerio da Educação, Secretaria da Educação Fundamental. – 3.-Brasilia: A Secretaria, 2001.

 Dinâmicas.Disponivel em http://www.mundojovem.pucrs.br/subsidios-dinamicas.php  Acesso em. Abril de 2010.

ANEXOS


DINÂMICAS DE GRUPO
TROCA DE SEGREDO
OBJETIVO: Criar maior habilidade de empatia entre os participantes grupais.
TAMANHO DO GRUPO: 25 a 30 participantes.
TEMPO REQUERIDO: 45 minutos aproximadamente.
MATERIAL USADO: Lápis e papeletas.
AMBIENTE FÍSICO: Uma sala com carteiras.
PROCESSO:
·   O animador distribui uma papeleta para cada membro participante;
·   Os participantes deverão descrever, na papeleta, uma dificuldade que sentem no relacionamento, e que não gostariam de expor oralmente;
·  O animador recomenda que todos despistem a letra, para não revelar o autor;
·  O animador solicita que todos dobrem a papeleta de forma idêntica, e uma vez recolhida, misturará e distribuirá uma papeleta dobrada para cada participante;
·  A seguir, o animador recomenda que cada qual assuma o problema que estiver na papeleta, como se fosse ele mesmo o autor, esforçando-se por compreendê-lo;
·  Cada qual, por sua vez, lerá em voz alta o problema que estiver na papeleta, usando a 1ª pessoa "eu" e fazendo as adaptações necessárias, dando a solução;
·  Ao explicar o problema aos outros, cada qual deverá procurar pesonalizá-lo;
·  Não será permitido debate, nem perguntas sobre o assunto, durante a exposição;
·  No final, o animador poderá liderar o debate sobre as reações, formulando as seguintes perguntas:
·   Como você se sentiu ao descrever o seu problema ?
·   Como se sentiu ao explicar o problema de um outro ?
·   Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por um outro ?
·   No seu entender, o outro compreendeu o seu problema ?
·   Conseguiu pôr-se na sua situação ?
·   Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa ?
·   Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo ?  
·   Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como conseqüência deste exercício ?

ESCLARECIMENTOS DE VALORES
Objetivos:
a) Demonstrar que o conceito de valores varia de acordo com as pessoas.
b) Conscientizar os membros participantes sobre o problema de valores diferentes.
Tamanho Do Grupo: Oito a dez pessoas, podendo fazer-se o exercício, com vários subgrupos, simultaneamente.
Tempo Requerido: Vinte e cinco minutos, aproximadamente.
Material  Exigido: Papel em branco, lápis ou caneta.
Redação de três frases.
Ambiente Físico: Uma sala suficientemente ampla, com cadeiras, para acomodar todos os membros participantes.

Processo:
I. O animador explica inicialmente o exercício, e a seguir distribui uma folha com frases para cada membro, para que possa escolher uma dentre as três que achar a mais importante. As três frases podem ser, por exemplo:
 Ser generoso com as demais pessoas.
Ser seu próprio chefe.
Ter amigos compreensivos.
II. Feita a escolha, formam-se subgrupos, juntando-se os membros de acordo com a escolha feita. Aqueles que escolheram, por exemplo, as primeiras frases, como sendo a mais importante, irão discutir as razões desta importância. Assim, formam-se subgrupos semelhantes, para cada combinação de frase.
III. Após uns dez minutos de discussão, forma-se o plenário, para expor a todos os participantes as razões da escolha de tal ou qual frase.
No final, haverá um momento para depoimentos sobe a experiência vivida no exercício.
  Outros Tipos de Frases
. Sair de mim mesmo para ajudar os demais.
. Poder indicar aos outro o que fazer.
. Livrar-se das normas e das leis.
. Fazer o que for moralmente correto.
. Preparar os demais para ajudar-me.

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
Material necessário: folhas em branco, canetas, balões coloridos.
Esta dinâmica pode ser aplicada para melhorar a qualidade do relacionamento interpessoal entre os integrantes de uma mesma equipe, a qualquer tempo.
Processo:
Para iniciar a atividade, convide os participantes para sentarem dispostos em um círculo e distribua uma caneta, uma folha de papel e um balão para cada um;
Peça para escreverem o nome completo no alto da folha, legível e, após, para dobrarem a folha de papel no formato de uma gaita, com várias dobras espaçadas igualmente – se forem seis participantes, a gaita deve ter duas dobras; se forem oito, três dobras; se forem dez, quatro dobras e assim por diante;
Na seqüência, peça para todos encherem seus balões, “descarregando” dentro deles, todos os sentimentos negativos que impedem um bom relacionamento: ciúme, desconfiança, inveja, arrogância, etc… e que, após cheios e fechados, todos os balões devem ser depositados no centro do círculo;
Agora, peça para cada participante entregar a sua folha para o colega a sua direita e este deve escrever, sem se identificar, um adjetivo que melhor define, na opinião dele, o colega cujo nome está escrito na folha. Cada adjetivo deve ser escrito em um dobra da gaita e repassado ao colega a direita.
Quando todos estiverem escrito em todas as “gaitas” (uma volta completa), peça para que os seus “proprietários” leiam, em silêncio, tudo que está escrito em suas “gaitas” – fique atento à reação dos participantes.
Convide o grupo a se manifestar sobre os sentimentos que tiveram ao ler o que foi escrito sobre cada um. É provável que o momento seja de elevada carga emotiva.
Após a participaçao espontânea de quem quiser falar, comente brevemente sobre o espírito de equipe, a qualidade do relacionamento entre eles e encerre a atividade solicitando que todos, em pé, de braços ou mãos dadas, estourem os balões que encheram no início da atividade




O ESTUDO DA GEOGRAFIA




                           A grande essência do ensino, seja ele de qual for à disciplina, é contribuir energeticamente para o desenvolvimento da autonomia do aluno. Sob este enfoque as análises dos estudos de Piaget apresentam o desenvolvimento da criança como um processo gradativo, este aborda temáticas que se tornam pré-requisitos da construção do conceito de espaço, foco norteador da Geografia. Nos recortes históricos a Geografia é delineada primitivamente como dados estratégicos, visto que, seus pressupostos possibilitavam uma dominação territorial. Com os anos a Geografia assume um novo patamar, passa então a ponderar os conhecimentos espaciais e esquadrinha as relações desta área com outras. Neste sentido sua atuação volta-se ao intercâmbio, a vivência com o ambiente natural e o construído socialmente, ou seja, oferece uma ênfase a inter-relação entre aspectos físicos e a sociedade.
                            Portanto, ante este novo paradigma a Geografia escolar e sua abordagem metodológica ganharam novas conotações, primeiramente, o ato de ensinar se envolve no mundo de informações, fatos, conceitos, etc. Segundo, adere a uma objetividade maior a de formar novos modos de pensar geograficamente, abordando as linhas da espacialidade e da cartografia, dentro dos espaços básicos da Geografia: território (estado), paisagem (identidade visual, natural ou social) e lugar (espaço onde se desenvolve os vínculos diários). Neste cenário os estudos realizados por Piaget apresentam enorme contribuição. Levando em consideração, o imperativo de uma  metodologia de ensino que valorize estes conceitos e alcance os objetivos delineados pela nova realidade, sendo assim os estudos de Piaget oferecem subsídios de como a criança constrói seu conceito de espaço.
                                    Para Jean Piaget, este conceito se inicia desde o nascimento e vai até a adolescência. Neste aspecto é de fundamental importância que o ensino da Geografia oferecido aos alunos das séries iniciais comece por seu espaço local, ou seja, sua realidade vivida e percebida. Por conseguinte ao examinar e assimilar às informações do espaço vivido, visualizando os elementos que a constitui em uma representação gráfica bidimensional as crianças estarão adquirindo todo um saber cientifico, que a embasara qualificadamente as suas atividades cotidianas. Possibilitar as crianças desenvolverem sua capacidade de localização, seja de si mesma ou de elementos em espaços cada vez mais distantes. Piaget acrescenta que a exploração do espaço está ligada a motricidade, seu corpo torna-se a primeira referência de localização de objetos.
                                     Sendo a Geografia fundamentalmente espacial, o trabalho nas series iniciais ganham maior destaque com os temas referente às conservações espaciais, cabendo menção especial neste bojo, a alfabetização cartográfica, o trabalho interdisciplinar com a Geometria, o tema transversal Meio Ambiente. Com crianças usuárias, leitoras e produtoras de mapas, representando conscientemente seu entorno. Assim as aulas de Geografia necessitam propiciar uma educação cartográfica, onde as crianças disponham de vários recursos visuais (desenho, mapas, gráficos, globo, maquete, fotografia, imagens, etc.). Compreendido estes princípios a Geografia escolar opta neste contexto atual por uma metodologia interativa, que permita uma abordagem de conteúdos com situações significativas de aprendizagem, ou seja, que permitam aos alunos operarem energeticamente com o objeto de estudo, interligando o novo conhecimento com o já construído anteriormente. Portanto, neste contexto os atrativos dinamizadores atuam como estímulos para a escolha do melhor caminho a ser percorrido, a fim de suscitar o mais alto nível de desenvolvimento cognitivo do aluno e sua aplicação.
                            A abordagem interventiva do professor deve apóia-se em situações instigantes e provocativas, contextualizando conteúdos em forma dialógica de questionamentos, onde os conhecimentos prévios lançam as bases do planejamento didático com vista a efetivar o conhecimento sistematicamente elaborado.                     Buscando, por esta via resgatar a interação comunicativa entre sociedade/natureza. Por este motivo a Geografia facilita uma abordagem interdisciplinar, pois seu ponto de partida é a pratica social e suas interfaces no ambiente físico.
                           Nesta perspectiva as aulas interativas e diversificadas de Geografia partem em sua gênese da compreensão das transformações sociais e sua intervenção no ambiente natural, neste aspecto é interessante oferecer recursos visuais, atividades lúdicas que envolvam conceitos geográficos que ajam como importantíssimos mecanismos no planejamento para analise e compreensão dos fenômenos geográficos
                           Essa educação eficiente só é possível se a criança conhecer intimamente o lugar onde mora e entendê-lo, para isso, o professor contribui com atividades de sensibilização, ativação da capacidade observadora, coletagem de informações e sua exploração. Permitindo a Geografia exercer seu papel de incentivar o pensamento sobre o cotidiano. Então a criança desenvolve sua noção de espaço a partir de seu ambiente para melhor conceber os espaços não vividos por ela, sendo capaz de ser um cidadão mais critico, pois estará mais hábil a atuar sobre seu meio. Portanto a aplicação dos conhecimentos à realidade local possibilita o efetivo exercício da cidadania.

ESTREITANDO OS LAÇOS ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA

    PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Temática: Escola em Família      Introdução: A parceria entre escola e família sustenta um mei...