quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ano Internacional da Química 2011: “A Química em Tudo”

por Profª Cristiana Passinato em abril 20 , 2011 às 9:18 pm


O ano de 2011 foi escolhido como o ano internacional da química. A ideia é que durante este ano se discuta a importância do conhecimento químico no mundo e seu impacto sobre nossas vidas. Para comemorar esse acontecimento a UFRJ promoverá o evento “A química em Tudo”. Participe! Sua presença é fundamental!
A proposta baseia-se na realização de uma série de eventos visando atender diferentes públicos ao longo do ano de 2011, sempre focando a difusão da química e suas inter-relações com os demais saberes. As atividades planejadas são:
1) Evento de inauguração das atividades de difusão científica, denominado “A Química em Tudo – a UFRJ no Ano Internacional da Química”, a ser realizado no período de 08 a 12 de agosto de 2011, constituído por:
a. Ciclo de palestras com expoentes nacionais e internacionais em pesquisa e desenvolvimento na área de Química em geral.
b. Cursos de Extensão de doze horas de duração, voltados para alunos de graduação e pós-graduação em Química e áreas afins e professores de Química (nível médio e superior), com certificação.
c. Oficinas criadas pelo Instituto de Química da UFRJ para alunos e professores da rede pública de ensino.
2) Uma exposição itinerante sobre a aplicação da Química em diversos setores da vida cotidiana.
Fonte: IQ-UFRJ

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Prova ABC

Prova experimental ABC tem intenção é avaliar o nível de alfabetização dos alunos com referência nos conteúdos aprendidos no 3º ano do Ensino Fundamental.

O que é a Prova ABC

É uma nova avaliação que será aplicada a alunos recém-ingressados no 4º ano do Ensino Fundamental para identificar o nível de alfabetização e de compreensão da matemática, ao final do primeiro ciclo. A Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização acontecerá nos meses de abril e maio de 2011. Ela foi desenvolvida em uma parceria do movimento Todos Pela Educação, o Instituto Paulo Montenegro, a Fundação Cesgranrio e o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, ligado ao Ministério da Educação). A prova tem caráter experimental, por isso será aplicada apenas uma vez. Segundo Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos pela Educação, essa avaliação servirá de base para futuras avaliações nacionais realizadas pelo Inep. Ela conta que a prova exemplo responde a medidas previstas no novo PNE (Plano Nacional de Educação), como a criação de um exame nacional de avaliação para crianças de oito anos. "Estamos fazendo um piloto desse tipo de avaliação. A função de analisar o desempenho [educacional brasileiro] é do Inep", diz Priscila. Ao todo, 262 escolas públicas e particulares foram sorteadas para aplicação da prova, que será feita por seis mil estudantes de todo país. Se o seu filho não é um deles, vale ficar preparado para - quem sabe - ajudá-lo nas avaliações do Inep nos próximos anos. Se ele for um dos alunos das instituições sorteadas, fique atento a mais detalhes da prova experimental.

A Prova ABC foi criada para identificar o nível de alfabetização dos estudantes ainda no início do Ensino Fundamental. Assim, políticas públicas para melhorar deficiências na alfabetização de algumas crianças poderão ajudar os alunos desde cedo. "Se você não tem uma criança alfabetizada plenamente até os oito anos de idade, o aprendizado a que ela tem direito no futuro não ocorrerá. O instrumento inicial de compreensão do mundo é a alfabetização", diz Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos pela Educação.

Quando a prova será aplicada?
A prova ABC será aplicada durante os meses de abril e maio. A previsão é de que a avaliação se torne anual. O Instituto Paulo Montenegro será responsável pela aplicação. Já a elaboração da avaliação ficou por conta da Fundação Cesgranrio.

Quem deverá fazer a prova ABC?
Apenas os alunos das 262 escolas sorteadas pelos idealizadores deverão fazer a avaliação. Ao todo, serão 6 mil estudantes. "Amostra não é muito grande, mais isso vai dar para nós termos um parâmetro sobre a alfabetização", diz Priscila Cruz, diretora-executiva do Movimento Todos pela Educação. Nas escolas sorteadas, só uma sala entre todas as do 4º ano terá seus alunos avaliados. Mais do que testar as crianças individualmente, a prova pretende ter uma amostragem de como caminha a alfabetização no Brasil com um todo.

O que a prova ABC avaliar?
A prova avalia os conteúdos de Português, Matemática e Leitura. Os alunos deverão responder a 20 questões de Matemática ou de Português (cada estudante será avaliado em uma ou outra disciplina). Todos farão uma prova de redação, com um tema fixo. A aplicação será feita por profissionais externos, e não pelos professores.

Quais os materiais para a realização da prova?
Além do caderno de prova, os alunos terão à disposição lápis de cor para fazer a avaliação. A intenção é tornar o ambiente menos assustador para as crianças de 8 anos. O discurso dos aplicadores também será mais fácil para a compreensão dos pequenos durante a prova.

Como será feita a correção das provas?
A correção será feita pelos organizadores da Prova ABC (Todos Pela Educação, Instituto Paulo Montenegro, Fundação Cesgranrio e Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Os dados estatísticos serão apresentados por região.

Os resultados serão divulgados com qual finalidade?
Os resultados da prova serão divulgados para todos os brasileiros. A intenção é ter uma amostragem do nível de alfabetização no país, ainda no início do Ensino Fundamental. A partir disso, a elaboração de políticas públicas para mudar um possível quadro negativo poderá ajudar os alunos com dificuldades desde cedo. O nível de alfabetização no Brasil será divulgado por região. Já a divulgação da colocação de cada escola ou de cada rede de ensino com relação à avaliação não será feita. Os resultados estarão disponíveis no mês de junho no portal do movimento Todos pela Educação.

Como os resultados poderão ajudar os educadores?
As instituições responsáveis pela organização da Prova ABC ainda não discutiram a respeito. "Precisamos conversar sobre como dar um retorno para as escolas que participaram [da prova]", fala a diretora-executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz. Ela conta que para elaboração da Prova ABC foi criada uma Matriz de Agilidade do Aluno, mostrando qual é o nível ideal de aprendizagem em que um aluno de oito anos deve estar. Segundo a diretora, esse material deverá ser disponibilizado para as escolas que participaram da avaliação.

Os alunos devem ser preparados para a prova?
As escolas devem evitar "treinar" os alunos para a prova. Afinal, a intenção é saber justamente o nível de conhecimento dos alunos brasileiros no início do Ensino Fundamental.

Qual a diferença entre a prova ABC e a provinha Brasil?
As principais diferenças são o caráter, o formato e a divulgação dos resultados das provas. A Prova ABC tem caráter experimental e a intenção de avaliar o nível de alfabetização das crianças brasileiras até o 3º ano do Ensino Fundamental. Ela servirá como modelo para futuras provas a serem realizadas pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, ligado ao Ministério da Educação). A escola que faz a prova é sorteada. E os alunos respondem a 20 questões relacionadas à Matemática ou ao Português. A redação é obrigatória para todos os estudantes. Além disso, os resultados dessa avaliação serão divulgados para todo país. A intenção é fazer um panorama da alfabetização brasileira no início do Ensino Fundamental. Já a Provinha Brasil, criada em 2008, é uma avaliação aplicada a alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, desenvolvida pelo MEC. A prova é recomendada para todas as escolas de Ensino Fundamental no Brasil passarem por um diagnóstico do aprendizado de seus estudantes - escolas públicas e particulares podem optar por aplicar ou não a avaliação aos alunos. A Provinha é dividida em duas avaliações com 20 questões cada: uma prova de leitura e outra de matemática. Além disso, ela é aplicada em duas etapas: no início e no fim do ano letivo. Os professores são os responsáveis pela aplicação. Os resultados da Provinha Brasil não são divulgados para todo país. Apenas os professores e gestores de cada escola têm acesso a eles.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Valorização dos bons professores é tema da nova campanha do Todos Pela Educação

“Os anos da escola passam rápido.
Mas, o que um bom professor ensina fica para a vida toda”

“Um bom professor. Um bom começo”. É com essa mensagem-chave que o movimento Todos Pela Educação buscará sensibilizar e mobilizar toda a sociedade brasileira para a importância dos educadores na vida das pessoas. O lançamento da campanha aconteceu no dia 12, em São Paulo, num evento que contou com a presença de comunicadores, representantes de mídia, além de educadores e empresas que desenvolvem projetos na área educacional. Sérgio Valente apresenta os detalhes da campanha.
Priscila Cruz, diretora-executiva do movimento, enfatizou que “não existe dúvida quanto ao fato que os bons professores impactam positivamente na aprendizagem dos alunos e de que são os educadores que farão a melhoria da qualidade da educação”. Daí a importância, na opinião de Milu Vilela, uma das fundadoras do movimento, do Brasil valorizar cada vez mais os seus professores. “Somente assim chegaremos aonde tanto desejamos para a nossa educação”.
A campanha foi produzida pela DM9DDB, do grupo ABC, e conta com diversas peças de comunicação, como uma animação em stop motion para TV (com diversas versões), anúncios para jornais e revistas, banners para internet e spots de rádio. De acordo com Sérgio Valente, diretor de criação da DM9, o foco da campanha é justamente mostrar que atrás de boas conquistas sempre há um bom professor que colaborou nesta ação.
“É importante que todos percebam que, se admiramos um arquiteto, um médico, uma costureira, devemos admirar e valorizar a figura do professor que, com certeza, colaborou e muito na aprendizagem para que esta pessoa se tornasse o que é hoje”, comentou Valente, lembrando que o destaque da campanha é para os bons professores. “São aqueles que se preocupam de fato com o aprendizado dos alunos e não deixam nenhum para trás”.
Para que a mensagem chegue de fato “aos corações e mentes dos brasileiros”, como pretende a campanha, os criadores contam com o apoio constante dos meios de comunicação para disseminar as peças criadas, levando as principais mensagens para alunos, pais, gestores públicos e, é claro, os próprios professores, para que estes também se mobilizem para a importância de exercerem seu papel com responsabilidade e muita motivação.
Clique abaixo para assistir o vídeo da campanha.


COMO PLANEJAR


Para que ensinar? Pergunta que leva aos objetivos;
O que ensinar? Pergunta que faz pensar na seleção dos conteúdos;
Como ensinar? Pergunta que faz escolher quais métodos e técnicas usar.


Para que ensinar?

Esta pergunta nos leva a considerar onde esperamos chegar com o nosso trabalho educativo. Isto significa dizer quais os resultados que buscamos atingir. Mas, só temos condições de estabelecer esses objetivos depois de analisar o grupo de alunos, com as suas características, seus limites, suas histórias de vida e suas facilidades.
Sem estas considerações corremos o risco de tornar o nosso planejamento um instrumento sem função, inútil por não corresponder às verdadeiras necessidades dos envolvidos.
Esse processo de definição dos objetivos se torna muito mais eficiente quando envolve os alunos. Afinal, esse processo é tão importante para o(a) professor(a) quanto para eles.
Alguns cuidados são importantes na definição dos objetivos que buscamos com o nosso trabalho.
É preciso que os objetivos escolhidos sejam:
_ claros, objetivos - para que não deixem dúvidas. Os objetivos devem ser expressos de tal forma que tenham o mesmo significado, tanto para o(a) professor(a) quanto para o aluno. Para isso devem estar numa linguagem simples e de fácil compreensão;
_ viáveis - ou de possível realização. A escolha dos objetivos deve levar em conta as condições reais do grupo e da escola, respeitando sua capacidade, interesse e motivações;
_ apresentados na sua totalidade - os objetivos devem ser apontados como uma ação que envolve atividades a serem realizadas ou comportamentos a serem demonstrados;
_ possíveis de serem avaliados - os objetivos devem deixar evidentes os conteúdos que serão desenvolvidos, para que permitam conhecer o avanço dos alunos no domínio deles.

O que ensinar?

O que ensinar é a pergunta que nos leva aos conteúdos, isto é, ao conhecimento a ser desenvolvido. Abrange tanto os conhecimentos que a humanidade acumulou durante sua história - informações, dados, fatos, princípios e conceitos, quanto atitudes e comportamentos. Na hora de escolher os conteúdos, alguns critérios devem ser levados em conta.

Apontando alguns deles, podemos dizer que os conteúdos devem:
_ ter validade - devem ser os mais importantes e significativos para a realidade e a época em que se vive;
_ ter significado - devem estar relacionados com os alunos, suas histórias de vida, suas experiências e motivações;
_ possibilitar a reflexão - devem levar o aluno a associar, comparar, compreender, selecionar, organizar, criticar e avaliar os próprios conteúdos;
_ ser flexível - devem estar sujeitos a modificações, adaptações, renovações e enriquecimentos;
_ ter utilidade - deverão considerar as exigências e as características do contexto sócio-econômico e cultural dos alunos;
_ ser viável - os conteúdos deverão ser possíveis de aprendizagem dentro das limitações de tempo e dos recursos que temos.
A razão de ser desses critérios é apontar para aspectos que facilitam o trabalho pedagógico. Mas, não podemos esquecer que os conteúdos mais válidos são sempre aqueles que melhor levam os alunos a responder as suas necessidades, fazendo-os aprender o que é mais útil para a vida deles.

A organização dos conteúdos

Precisamos lembrar que planejar não é apenas relacionar atividades a serem desenvolvidas.
É um processo de:
_ conhecer a realidade sobre a qual se vai trabalhar;
_ propor ações para influir nela e
_ desenvolver as ações propostas avaliando sempre seus resultados para a continuidade do mesmo processo: avaliação, planejamento, execução e avaliação, e assim por diante.
Pensando assim, o planejamento que o (a) professor (a) faz envolve aspectos que são nossos velhos conhecidos:

O conhecimento dos alunos - o que eles já sabem suas experiências de vida, suas expectativas, motivações etc.;

A concepção que orienta o nosso projeto de educação - que tipo de pessoa queremos formar;
A realização de atividades de aprendizagem que respondem ao nosso projeto - a coerência entre o que fazemos e o projeto educativo é fundamental;

A avaliação - que deve ser permanente, de todas as atividades desenvolvidas.

Como ensinar?

Ao fazer esta pergunta, indagamos sobre os procedimentos, métodos e técnicas que poderão criar as condições adequadas à aprendizagem. Para alguns autores, as condições que melhor favorecem a aprendizagem são aquelas que criam entre alunos e professores um clima de afetividade e estima etc. Para outros, são os procedimentos didáticos que garantem a aprendizagem. Com certeza, o elemento afetivo entra no processo ensino aprendizagem. Mas é importante que a professora saiba definir seus objetivos, selecionar os conteúdos, utilizar boas técnicas de ensino e avaliar constantemente seus alunos.
Não podemos esquecer que todo projeto educativo tem como base uma concepção de educação, acontece num determinado contexto sócio-econômico e cultural e envolve pessoas de uma classe social bem definida na sociedade.
Desta forma, a opção que o (a) professor (a) faz por um método, uma técnica e pela forma de orientar as atividades didáticas não pode se dar por acaso. Sua opção precisa ser coerente com seu projeto político-pedagógico.

ESTREITANDO OS LAÇOS ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA

    PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Temática: Escola em Família      Introdução: A parceria entre escola e família sustenta um mei...