TERESA
VALDEVINO FERREIRA
SÉRIE: 4º ano
CONTEÚDO CONCEITUAL: -
Relações socioculturais-conflitos;
- Somos diferentes
OBJETIVO: Valorizar o diálogo, como a forma
de resolver conflitos de maneira eficaz e principalmente, inteligente adotando
no dia-a-dia, atitudes baseadas nos valores éticos, de solidariedade, de
cooperação, de tolerância e de repúdio às injustiças, respeitando o outro
e exigindo para si o mesmo respeito.
RECURSOS DIDÁTICOS:
Sapatos variados
Aparelho de som
CDs
Lápis
Papéis variados
Xerox da história em quadrinhos
Varal
METODOLOGIA:
1ª Momento: A professora iniciará a aula com uma roda de conversa e lançará a
pergunta: É possível ser igual, mas diferente? Durante o diálogo incentivará sempre
as colocações por partes dos alunos.
2º Momento:
Em seguida realizará no pátio da escola a dinâmica: Sapato apertado. (Formar um círculo e pedir que as crianças tirem os sapatos do pé
direito e troque com o colega, após calçar os pés dos calçados, andar pelo
pátio no ritmo de uma música, que pode ser mais lento, mais rápido, correndo.
Após retomar o lugar inicial, sentar e destrocar os sapatos.).
Depois de realizado a dinâmica conversar sobre os
sentimentos provocados pela dinâmica:
·
O que nos provocou estranhamento? Por quê?
·
O que significou andar com o sapato do outro? Foi fácil/difícil?
·
Como podemos relacionar isso com a nossa vida; com a dificuldade
de colocar-se no lugar do outro; com nossas exigências e nossos preconceitos?
·
Se todos somos diferentes, por que temos tanta dificuldade de
conviver com diferenças?
3º momento: De volta a sala de aula a professora distribuirá a história em quadrinhos de Jacó e Esaú referenciado na Bíblia Sagrada GENESIS 25: 20-34, e pedirá que realizem a leitura em dupla respondendo as seguintes questões:
·
Que características Jacó e Esaú
demonstraram ainda no ventre de sua mãe?
·
Que aparência você acha que Jacó
e Esaú tinham quando eram jovens?
4º Momento: Logo após lançará a proposta de elaboração de uma lista com as características de cada um dos irmãos, para exposição em mural na sala.
5º
Momento: Ao término da exposição à
professora lerá a fábula: A Abelha Chocolateria de Katia Canton e relacionará com o texto bíblico, em um
diálogo aberto e com atitudes conciliadoras de conflitos.
Era uma vez uma abelha que não sabia fazer
mel.
- Mas você é uma operária! - gritava a rainha
- Tem que aprender.
Na colmeia havia umas 50 mil abelhas e Anita
era a única com esse problema. Ela se esforçava muito, muito mesmo. Mas nada de
mel... Todos os dias, bem cedinho, saía atrás das flores de laranjeira, que
ficavam nas árvores espalhadas pelo pomar. Com sua língua comprida, ela lambia
as flores e levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo ficava cheio de pólen,
que ela carregava e largava, de flor em flor, de árvore em árvore.
Anita fazia tudo direitinho. Chegava à colmeia
carregada de néctar para produzir o mais gostoso e esperado mel e nada! Mas um
dia ela chegou em casa e de sua língua saiu algo muito escuro.
- Que mel mais espesso e marrom... - gritaram
suas colegas operárias.
- Iac, que nojo! - esbravejaram os zangões.
Todo mundo sabe que os zangões se zangam à
toa, mas aquela história estava ficando feia demais. Em vez de mel, Anita
estava produzindo algo doce, mas muito estranho.
- Ela deve ser expulsa da colmeia! - gritavam
os zangões.
- É horrorosa, um desgosto para a raça! -
diziam outros ainda.
Todas as abelhas começaram a zumbir e a zombar
da pobre Anita. A única que ficou ao lado dela foi Beatriz, uma abelha mais
velha e sábia. Um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e grosso sobre as
plantas próximas da colmeia, que Anita tinha rejeitado de vergonha. Passou o
dedo, experimentou e, surpreso, disse:
- Que delícia. Esse é o mais saboroso
chocolate que eu já provei na vida!
- Chocolate? Alguém disse chocolate? - indagou
a rainha, que sabia que o chocolate vinha de uma fruta, o cacau, e não de uma
abelha.
Era mesmo um tipo de chocolate diferente,
original, animal, feito pela abelha Anita, ora essa, por que não... Nesse
momento, Anita, que ouvia tudo, esboçou um tímido sorriso. Beatriz, que também
estava ali, deu-lhe uma piscadela, indicando que tinha tido uma idéia
brilhante. No dia seguinte, lá se foram Anita e Beatriz iniciar uma parceria
incrível: fundaram uma fábrica de pão de mel, juntando o talento das duas para
produzir uma deliciosa combinação de mel com chocolate.
Moral da história: as diferenças e riquezas pessoais, que
existem em cada um de nós, são singulares e devem ser respeitadas.
6º momento: Após todo esse debate a professora requisitará uma
produção textual sobre a moral da história e relacionando as aprendizagens
apreendidas nas atividades realizadas para exposição em varal temático.
AVALIAÇÃO: A avaliação
ocorrerá de forma processual e progressiva, de modo a verificar o desempenho, a
participação, o interesse e a aplicação do estudante no cumprimento das
atividades, leituras e discussões, além da interação e empenho em seu
grupo.
AGENDA: Como atividade de Casa a professora proporá uma pesquisa
usando as fontes que tiver a sua disposição. Por que os direitos do filho
primogênito eram importantes nos tempos bíblicos?
REFERÊNCIAS:
Projeto didático: a ética no convívio escolar. Disponível em: http://karlawanessa.blogspot.com.br/2010/05/projeto-didatico-etica-no-convivio.html Acesso em 06. Ago. 2013.
Plano de aula de Ensino Religioso. Disponível em: http://pertinhodedeusatividadesbiblicas.blogspot.com.br/2011/03/plano-de-aula-ensino-religioso.html Acesso em 06. Ago. 2013.
4 comentários:
Amei seu plano de aula, sou habilitada em Língua portuguesa, mas terei que ministrar algumas aulas do Ensino Religioso. Desde já peço permissão para usá-lo. Obrigada.
PRECISO DE APLICAR UM ENSINO RELIGIOSO E GOSTEI MUITO DO SEU PLANO DE AULA E GOSTARIA DE USÁ-LO COM A SUA PERMISSÃO
GOSTEI MUITO DO SEU PLANO DE AULA DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA, VOU PRECISAR DE MINISTRAR ALGUMAS AULAS E GOSTARIA DE USÁ-LO COM A SUA PERMISSÃO
Nossa amei seu plano de aula, linda lição sobre respeito e diferenças e como respeitá-las, tenho aula hoje a tarde e desde já peço permissão para usar sua idéia!
Postar um comentário