sábado, 17 de outubro de 2009

Resolução de Problemas: matemática de 0 a 6.



Olá, esta postagem é um resumo do livro Resolução de Problemas: a matemática de 0 a 6.

O objetivo do livro é a reflexão das questões referente às possibilidades do ensino da resolução de situações problema, subsidiadas nas questões: Quais os tipos de experiências com a resolução de problema as crianças deveriam ter? O que é resolver um problema? Mesmo antes de serem leitoras as crianças são capazes de resolver problemas? As autoras do livro encetam atribuindo o ensino da matemática como suporte de progresso das potencialidades da inteligência e cognição, e neste contexto os problemas assume um caráter interrogador e explorativo. Portanto no bojo deste contexto de problematização na Educação Infantil está o acréscimo dos contornos do pensamento e da inteligência, do que nos conceitos aritméticos, ou seja, os conteúdos são concebidos de forma mais abrangente vão além de conceitos e fatos específicos de matemática. A lacuna da problematização na vida escolar de crianças não alfabetizadas tem implicações em longo prazo, nas séries posteriores, traduzindo uma construção errônea do que é problema em matemática.  Observa-se que diante de uma situação problema as crianças não compreendem todas as informações e literalidade no problema e concluem que não dispõem de arquétipo para resolução. Porém quando se alarga a concepção de problema para situação- problema e os objetivos da matemática na Educação Infantil sucumbem sentenças de que para resolver problemas é necessário, que as crianças sejam leitoras isso porque, não ter domínio leitor ou escritor não é unívoco de inabilidade de compreensão e pensamento. Consoante também é refutado, que há carência de cotação numérica, porquanto se podem problematizar situações não numéricas, e por último, necessitam-se ter ciência sobre operações e sinais matemáticos, visto que a aritmética não procede do processamento técnico e sim da envergadura de ponderar logicamente. Reavaliar estas visões é favorecer a abordagem de situações problemas, onde as crianças são cativadas no fazer matemática, tornando-se hábeis na formulação e resolução de questões pelas possibilidades de questionar, levantar hipóteses, relacionar e aplicar conceitos matemáticos. Segundo as autoras o planejamento diligente das atividades, bem como a orientação dos questionamentos, admite a comparação entre resultados produzidos e os objetivos. Isso implica em adequação ou reorientação da prática, sobretudo incita a busca em novos horizontes. Assim as crianças avaliam os resultados de suas ações. A função da Educação Infantil neste cenário é compartilhar idéias, fazer colocações, investigar relações e adquirir confiança, em suma é um momento para cultivar conhecimento, procedimentos e atitudes frente à matemática, dando por esta via sentido a conceitos, as habilidades, as relações que são essenciais no currículo. O planejamento do trabalho com resolução de problema parte da problematização oral de conjunturas adjacentes as crianças. Este trabalho deve envolver números, contagem, noções de operações e situações não numéricas, revelando que a problematização não se restringe a situações convencionais, mas abre um leque para o uso de diversas linguagens como: oral, gestual, pictórica e textual. Diante disso a disposição da sala estará sujeita ao objetivo da atividade sendo: pequenos grupos, duplas ou individual. Para as crianças não leitoras, a professora fará uma leitura livre sem ressaltar palavras chaves, pois muitos não examinam o que lêem e se sustenta nestas palavras chaves, levando a dificuldades e erros posteriores, contudo a leitura dever fornecer elementos para a busca da solução. Surgindo empecilhos de apreensão a professora pode recorrer à lista de termos desconhecidos com respectivos significados, dramatizar a situação ou optar por uma leitura mais lenta.

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