AUTORAS:ESTEFÂNIA
GOMES DE AMORIM
ÉRICA
JERÔNIMO GUERRA ARAÚJO
JULIANA
BARBOSA SANTOS
KALÍGENA
BARROS
KARLA
WANESSA HENRIQUE SILVA
LINDALVA
FERREIRA DE VASCONCELOS
IDENTIFICAÇÃO
Gestão Escolar: uma Intencionalidade Compartilhada
JUSTIFICATIVA
As
grandes reformulações ideológicas incutem mudanças velozes sem precedentes no
ambiente das organizações. Segundo CHIAVENATO, 2002 a Escola das Relações
Humanas e passou a focalizar o homem provocando o aparecimento de técnicas
administrativas capazes de criar condições para uma efetiva melhoria do
desempenho humano dentro das organizações. Assim padronização das regras e
procedimentos está cedendo lugar a práticas alternativas desenhadas com base
nas necessidades individuais dos funcionários.
Liderança, dentro desta nova
perspectiva é o processo de conduzir as ações ou influenciar o comportamento e
a mentalidade de outras pessoas, tratado como uma habilidade da função de
direção, portanto o gestor que comanda com sucesso seus colaboradores para
alcançar finalidades específicas é líder. Segundo Silva (2002, p. 252), podem
ser identificados cinco tipos de poder em um administrador, servindo estes como
base para o desenvolvimento da liderança, sendo eles:
- Poder de recompensa – é a capacidade de oferecer algo de valor a um resultado positivo;
- Poder coercitivo – é a capacidade de punir ou reter resultados positivos;
- Poder referencial – é a capacidade de influenciar o comportamento dos outros por causa do seu desejo de se identificar pessoal e positivamente com alguém admirado;
- Poder de especialização – é a capacidade de influenciar o comportamento de outras pessoas por causa do conhecimento específico;
- Poder legítimo – é a capacidade de influenciar o comportamento dos outros em virtude dos direitos do cargo que ocupa.
- Poder carismático – capacidade de atrair a atenção e admiração daqueles à sua volta, inspirando seus liderados e levando-lhes a agir conforme suas palavras.
Apresentado por Araújo (2009) que
ainda segundo ele, trata-se de um traço de personalidade marcado por um charme
e magnetismo pessoais, aliados a uma grande habilidade de comunicação pessoal e
persuasão. O termo deriva do grego kharisma, que significa dom, ou favorecido
por Deus/divindade. Maximiano
(2006, p. 196) apresenta dois estilos de liderança, a liderança autocrata que
ele define como liderança orientada para a tarefa e centralizada. E a liderança
democrática onde a liderança é participativa e orientada para as pessoas. Maximiano
(2006), Chiavenato (2001) acrescenta que a liderança autocrata, onde o líder
impõe suas ordens ao grupo, gera consequências no comportamento do grupo como
forte tensão, frustração e agressividade, nenhuma espontaneidade, nem
iniciativa, nem formação de grupos de amizade.Silva (2002, p.253) lembra que a
liderança aparece em duas formas:
- Liderança formal – que é a exercida por pessoas escolhidas para posições de autoridade nas organizações;
- Liderança informal – é exercida por pessoas que se tornam influentes pelas suas habilidades especiais.
Neste
cenário, a centralização das decisões é uma característica forte no líder
autocrata, que é desenhada dentro da ideia de que o indivíduo no topo possui a
mais alta autoridade sob os demais indivíduos, há um distanciamento dos outros
colaboradores, envolve pessoas intermediarias possibilitando distorções, erros no
processo de comunicação, fazendo os grupos expandir seus sentimentos
reprimidos, chegando a explosões de indisciplina e de agressividade.
Considerando que todos os sistemas têm limitações, no sistema descentralizado
estas podem ser identificadas como a falta de uniformidade nas decisões e nem
sempre a equipe de colaboradores são profissionais no campo.
Diferente
da centralização, na liderança democrática a descentralização na visão de
Chiavenato (2001, p. 205) “permite que as decisões sejam tomadas pelas unidades
situadas nos níveis mais baixos da organização, proporcionando considerável
aumento de eficiência”. Neste sentido ele oferece ao líder encontrar a melhor
decisão, já que as pessoas que vivem os problemas são as mais indicadas para
resolvê-lo, aumenta a eficiência e a motivação dos colaboradores, e sua
estrutura produz gerentes generalistas em vez de especialistas.
Para
Angeloni (2003, p.52), surge um novo estilo gerencial que abandona o comando, o
controle e o perfil de herói carismático, passando a atuar como projetista,
professor e regente do grupo que o conduziu àquela posição, sendo responsável
por fortalecer e ajudar as pessoas a expandirem suas capacidades de entender
complexidades, esclarecer visões e aperfeiçoar modelos mentais compartilhados.Nesta
perspectiva, este projeto propõe uma reformulação na concepção de gerir dentro
da organização escolar em um encaminhamento de transição de uma gestão
autocrática a uma gestão democrática, onde são valorizadas competências como
comunicação, motivação, aprendizagem, confiança e maturidade.
OBJETIVO GERAL
- Propiciar à comunidade escolar a possibilidade de reconhecer os fundamentos da visão de gestão autocrática e democrática em suas atribuições bem como os papéis do gestor no processo de transformação mediante a construção da proposta educacional e pedagógica da escola.
4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Analisar e refletir sobre a prática de gestão quanto aos estilos de gestão (autocrática e democrática)
- Considerar sobre os pressupostos da construção compartilhada de uma proposta educacional e pedagógica, reconhecendo a relevância da atuação do gestor na condução do trabalho educacional.
5 RESULTADOS ESPERADOS
– Valorização
explícita da atuação participativa: a ação educacional é mais eficaz quando democrática;
– Esforço
na busca da qualidade do trabalho da educação escolar superando-se a eficiência
mecânica;
METODOLOGIA
·
Reuniões de levantamento de informação e de
debates para elencar os problemas e as possíveis soluções;
·
Elaboração e negociação de um plano de gestão
destacando a valorização profissional, estimulando a equipe em prol do objetivo
da escola com foco na criatividade, inovação e sinergia;
·
Formação e renovação de uma equipe pedagógica,
delegando responsabilidades e delimitando funções;
·
Instituição e funcionamento de conselhos
escolares;
·
Promover e facilitar relações de cooperação
entre a instituição educativa, a família e a comunidade;
7 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE METAS
ETAPAS
|
FER
|
MAR
|
ABR
|
MAI
|
JUN
|
Reuniões para
elencar os problemas e as possíveis soluções
|
X
|
|
|
|
|
Elaboração e
negociação de um plano de gestão compartilhada
|
|
X
|
|
|
|
Formação e
renovação de uma equipe pedagógica
|
|
|
X
|
|
|
Promover relações
de cooperação entre a escola, família e a comunidade;
|
X
|
X
|
X
|
X
|
|
Instituição e funcionamento
de conselhos escolares
|
|
|
|
|
X
|
CONCLUSÃO
A liderança autocrática é uma
forma extrema de liderança transacional onde nem sempre as ações visa ao bem
estar social-psicológico e emocional dos seus liderados. Assim, a meta e o
lucro planejado pela empresa, estão sempre em primeiro lugar. Nesse ambiente
não há liderança e sim chefia e as decisões são centralizadas e
discricionárias, de tal modo, cria-se um clima favorável ao cerceamento da
liberdade, onde o objetivo de governo é se perpetuar no poder. As pessoas que
compõem a equipe não têm muitas oportunidades para apresentar sugestões
despoletando elevadas níveis de absentismo e de insatisfação.
A concepção enraizada de gestão autocrática na organização educacional
reflete a realidade da educação que permanece sem alteração desde que se tornou
principio básico da educação brasileira pela lei 9394/96.O diálogo, a
participação e a colaboração em construir um ambiente harmônico esta vinculada
as questões sociais, como a construção da cidadania, já que envolvem aspectos
da convivência coletiva, conceitos intrinsecamente relacionados à forma das
empresas (escolas) se interessarem em agregar valores e pessoas como forma de
valorização do seu capital humano e social.
O verdadeiro líder não é
necessariamente o chefe, mas alguém que tem talento para orientar pessoas. As
funções de liderança na atualidade têm três objetivos fundamentais: realizar os
objetivos; constituir o grupo; manter o grupo e desenvolver os próprios
indivíduos.Colocar a educação a serviço da transformação social exige promoção
qualitativa dos sistemas de ensino como instrumentos de medidas administrativas
e de alteração de infraestrutura. Após essa exploraçãodiagnostica a escola
passa a planejar o currículo que tem objetivo organizar uma sequência lógica de
ações concretas para atender a sua clientela(comunidade escolar) de forma
satisfatória. Para Mileris (2008) “toda empresa quer que seus colaboradores se
orgulhem de trabalhar nela e que se sintam compartilhando uma missão
significativa”, incidindo em preparar o individuo no sentido que contribua em
muitos aspectos para a eficiência educacional e social.
REFERÊNCIAS
ANGELONI, Maria Terezinha,
Organizações da era do conhecimento: infraestrutura, pessoas e tecnologias/
coordenadora Maria Terezinha Angeloni, Ed. Saraiva. São Paulo, 2003.
CHIAVENATO, Idalberto,
Introdução à Teoria da Administração. 6º edição, Ed. Campus, Rio de Janeiro,
2001.
LUCRÉCIA. A Desvantagem da
liderança autocráticana gestão de equipes. Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-desvantagem-da-lideranca-autocratica-na-gestao-de-equipes/30632/
MAXIMIANO, Antonio Cesar
Amaru, Introdução à Administração. Edição compacta, Ed. Atlas, São Paulo, 2006.
MORAES. Geraldo Leal de.A
gestão autocrática ou por conflitos. Disponível em: http://geraldodialoga.blogspot.com.br/2010/03/florianopolis-24-de-marco-de-2010.html
SILVA, Reinaldo Oliveira,
Teorias da administração. Pioneira
Thomson Learning, São Paulo, 2002.
Nenhum comentário:
Postar um comentário