sexta-feira, 8 de maio de 2009

SOCIEDADE E CULTURA

SOCIEDADE E CULTURA

INTRODUÇÃO O texto que se segue está alicerçado nos artigos 1º e 2º da Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, tomando como fator divulgador e produtor da convivência harmoniosa a escola e o professor. Partindo das relações entre os homens em aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais que cunham as sociedades. Assim como o próprio artigo 2º inicia-se, falando da influencia humana mútua para se dá um concreto abarcamento dos cidadãos, é preciso apagar a visão etnocêntrica que rejeita e emudece o outro e ampliar a relativização concedendo a possibilidade da analise absoluta do sucedido para uma transformação e vitalidade de sociedades plurais.



A CONSTRUÇÃO DE UM INDIVÍDUO PLURAL A composição populacional das sociedades ao longo da historia constitui-se da heterogeneidade a diversidade como traço importante na constituição de uma identidade, sopesar esta realidade não significa recusar a existência de peculiaridades comuns, mas para uma explanação eficaz se faz necessário distinguirmos Diversidade Cultural e Pluralismo Cultural. A existência de abundantes culturas numa localidade, sem que uma predomine, denomina-se Multiculturalismo ou Pluralismo Cultural, já a Diversidade Cultural conglomera as diferenças culturais que existem entre os indivíduos como: linguagem, vestimenta, etc., é imprescindível que o professor tenha a diferenciação clara em sua formação, para uma pratica eficiente. Em um mundo atraente e cheio de obstáculos, respeitar e valorizar as diferenças étnicas e culturais não vem sendo imposta como anuir aos valores de outrem, mas comporta na construção de uma sociedade justa, livre e fraterna, longe da desigualdade social produzida pela dominação e exploração socioeconômica e política, do preconceito onde desigualdade social e discriminação articulam-se convencionando a supressão social que impossibilita assim o acesso aos bens materiais e culturais produzidos pela sociedade. Tratar da diversidade cultural é cogente do trabalho educativo, voltado para a cidadania, pois a coexistência ampla da diversidade ética, lingüística e religiosa, constitui em experiências de criação cultural como obra coletiva. Cabe ao processo educacional (escola/professor) aborda a temática no campo ético desenvolvendo nos educando atitudes e valores que serão incorporados a sociedade em novos comportamentos. Para tal é relevante o conhecimento mútuo entre regiões, grupos, indivíduos para a consolidação do espírito democrático. A escola como espaço que se dar a convivência entre crianças de origens e níveis socioeconômicos diferentes, oferece intercâmbio que é aspecto central para a consolidação da diversidade cultural, a criança vê-se como agente produtor, estabelecendo conexões do que se aprende na escola e a vida da população. Incube-se ao professor a interação da reflexão e ação, discutindo permanentemente suas relações, buscando superar preconceitos ocorridos em sala, uma vez que a aprendizagem da convivência é ponto culminante para aguçar a percepção a diferença dos alunos por intermédio de programas de televisão, reportagens, imprensa escrita. A analise de situações que manifestam preconceitos sejam eles verbalizados, gesticulados ou de expressões encaminham uma discussão a temática, bem como depoimentos gravados, correspondências escolar (aluno/professor, aluno/aluno), consultas a regulamentos, intercâmbios da escola com movimentos sociais. A escola e o professor agem com provedores aos princípios de liberdade, justiça, solidariedade no lugar onde são ensinadas as regras do espaço público para o convívio democrático com a diferença através do lúdico como conto, músicas, etc.,que são peculiares de cada povo, proporcionando desta forma um novo olhar de igualdade dos direitos e dignidade individual e coletiva.


CONCLUSÃO Propor a criança uma abertura para culturas diferentes da sua, engloba conteúdos atitudinais que dialogam com a necessidade de novas estratégias educativas que conduzem a objetivos plenos, representados em conhecimentos sistematizados sobre a realidade plural. As produções sociais não ocorrem fora da relação de poder, cada manifestação social volta-se ao grupo que a produziu e organizar esse conhecimento permitirá a integrarão entre o vivido e o aprendido, pressionando a flexibilidade do senso comum em cada aluno. A revisão das práticas leva a eliminação de constrangimentos em sala e fora dela, entrelaçando a escola, comunidade local e sociedade, propicia-se a compreensão do valor das culturas por meio da vivência que coopera para a apuração da injustiça, preconceito e discriminação.



REFERÊNCIA Parâmetros Curriculares Nacionais: Pluralidade Cultural: Orientação Sexual/ Ministério da Educação. Secretária da Educação Fundamental. -3.ed._Brasília: A Secretaria, 2001.


Fundamentos socio-cultural-político-economico do Processo Educativo/ João Vicente Hadich Ferreira; José Roberto Garcia; Adriana de Fátima Ferreira, Okçana Battini; Adriana Regina de Jesus dos Santos; Fernando Barroso Zanluchi. Londrina: Editora Unopar, 2008.

Um comentário:

Anônimo disse...

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