Por Prof.
Luiz Ferraz Netto
1- Como saber se um ovo está
cozido sem tirar a casca?
A solução é muito simples: só precisamos fazer o ovo girar sobre a mesa. Se estiver cozido, girará uniformemente por algum tempo descrevendo círculos. Se estiver cru, girará dando tombos, seu movimento será errático e logo deixará de girar.
A solução é muito simples: só precisamos fazer o ovo girar sobre a mesa. Se estiver cozido, girará uniformemente por algum tempo descrevendo círculos. Se estiver cru, girará dando tombos, seu movimento será errático e logo deixará de girar.
Explicação: No ovo cozido a distribuição de
massa em seu interior não muda a medida que gira. Se ovo está cru a gema se
movimentará em seu interior, mudando a distribuição de sua massa, fazendo que o
giro não seja uniforme.
2- O
ponto cego.
A retina é o tecido nervoso que recobre a parte posterior do olho. Sobre ela se formam as imagens que nos dão a sensação de visão. Está constituída por células especialmente sensíveis à luz denominadas cones e bastonetes.A retina está conectada ao cérebro por meio do nervo ótico. O ponto em que o nervo ótico se une à retina se denomina ponto cego por carecer de células fotossensíveis.
Normalmente não percebemos o ponto cego porque ao ver um objeto com os dois olhos a parte do objeto que incide sobre o ponto cego de um dos olhos, incide sobre uma zona sensível do outro. Se fecharmos um olho tampouco teremos consciência da existência do ponto cego porque o cérebro normalmente nos engana e completa a parte que falta da imagem. Esta é a razão porque não era conhecida a existência do ponto cego até o século XVII.
A retina é o tecido nervoso que recobre a parte posterior do olho. Sobre ela se formam as imagens que nos dão a sensação de visão. Está constituída por células especialmente sensíveis à luz denominadas cones e bastonetes.A retina está conectada ao cérebro por meio do nervo ótico. O ponto em que o nervo ótico se une à retina se denomina ponto cego por carecer de células fotossensíveis.
Normalmente não percebemos o ponto cego porque ao ver um objeto com os dois olhos a parte do objeto que incide sobre o ponto cego de um dos olhos, incide sobre uma zona sensível do outro. Se fecharmos um olho tampouco teremos consciência da existência do ponto cego porque o cérebro normalmente nos engana e completa a parte que falta da imagem. Esta é a razão porque não era conhecida a existência do ponto cego até o século XVII.
Experimento
para comprovar a existência do ponto cego: Em uma cartolina desenhe uma cruz e um círculo
distanciados como na figura abaixo.
Situe a
cartolina a uns 20 centímetros do olho direito. Feche o olho esquerdo, olhe o X
com o olho direito e aproxime lentamente a cartolina.
Chegará um momento em que o círculo desaparecerá do campo de visão. Nesse momento sua imagem se formará no ponto cego. A seguir, aproximando ou distanciando a cartolina, o círculo volta a aparecer.
Chegará um momento em que o círculo desaparecerá do campo de visão. Nesse momento sua imagem se formará no ponto cego. A seguir, aproximando ou distanciando a cartolina, o círculo volta a aparecer.
3-
Colisões com moedas.
Um experimento bastante simples, para você fazer em casa, e ensinar os mais velhos, inclusive aqueles que estão para prestar exames vestibulares!
Você só precisa de moedas, uma superfície lisa, e se não tiver uma mira boa, pode usar réguas para enfileirar melhor as moedinhas.
Os fenômenos de colisão, ou choques, são bastante interessantes e não muito bem ensinados nas escolas. Um estudante ao final do segundo grau pode até dominar a teoria das colisões chamadas elásticas ou quase-elásticas, mas mesmo assim pode ter dificuldades em demonstrá-la!
Um experimento bastante simples, para você fazer em casa, e ensinar os mais velhos, inclusive aqueles que estão para prestar exames vestibulares!
Você só precisa de moedas, uma superfície lisa, e se não tiver uma mira boa, pode usar réguas para enfileirar melhor as moedinhas.
Os fenômenos de colisão, ou choques, são bastante interessantes e não muito bem ensinados nas escolas. Um estudante ao final do segundo grau pode até dominar a teoria das colisões chamadas elásticas ou quase-elásticas, mas mesmo assim pode ter dificuldades em demonstrá-la!
Veja como
é simples: faça
uma fila de moedas, como indicado abaixo, e arremesse uma delas [situação Antes]
- o que acontece?
Existe
uma transmissão de energia da moedinha que bate na fileira, e passa para a
seguinte, a seguinte... até a última moedinha. É essa última moeda que sai da
fileira com a mesma energia da moedinha inicial [situação Depois]
(desconsiderando, é claro, a interferência do atrito).
Existe outra coisa que também se conserva: é chamada de quantidade de movimento e basicamente diz que, se tivermos moedas diferentes colidindo, a maior moeda vai desenvolver uma velocidade menor, se a menor inicialmente colidir com ela. E o contrário, como deve ser?
Existe outra coisa que também se conserva: é chamada de quantidade de movimento e basicamente diz que, se tivermos moedas diferentes colidindo, a maior moeda vai desenvolver uma velocidade menor, se a menor inicialmente colidir com ela. E o contrário, como deve ser?
4-
Latinha Obediente.
Material necessário: uma lata com tampa (tipo, leite em pó onde a tampa é de plástico), elástico de punho, porca, parafuso, martelo, prego.
Material necessário: uma lata com tampa (tipo, leite em pó onde a tampa é de plástico), elástico de punho, porca, parafuso, martelo, prego.
Tanto na
base como na tampa de uma lata, faça dois furos, como indicamos a seguir. Passe
um elástico entre os furos, como indicado na figura, e no centro de cruzamento
desse elástico, amarre um objeto pesado, como uma porca com parafuso, uma
chumbada de pesca ou qualquer outra coisa. Após colocada a tampa da lata em seu
devido lugar, a situação do elástico e do 'peso' deve ficar como ilustrado
abaixo.
Agora
role a latinha sobre o piso da sala de aula e veja o que acontece!
O peso
inserido modifica o centro de gravidade do brinquedo que você montou, alterando
o movimento. Você consegue imaginar exatamente o que está acontecendo?
Explico: a inércia do 'peso' pendurado impede-o de girar; então é o elástico que gira e fica torcido. É esse elástico torcido que faz a lata voltar atrás.
Explico: a inércia do 'peso' pendurado impede-o de girar; então é o elástico que gira e fica torcido. É esse elástico torcido que faz a lata voltar atrás.
5- Passas
Bailarinas!
Um truque realmente engraçado você pode fazer fácil, fácil, e encantar os amigos. São as passas bailarinas, que bailam ao sabor de bolhinhas de ar! Usaremos de um refrigerante (guaraná, coca-cola, soda limonada etc.) e uvas passas. Corte-as ao meio e coloque-as no saboroso líquido gaseificado de sua escolha. Você verá que elas afundam e, em seguida, sobem e mergulham novamente, diversas vezes.
Um truque realmente engraçado você pode fazer fácil, fácil, e encantar os amigos. São as passas bailarinas, que bailam ao sabor de bolhinhas de ar! Usaremos de um refrigerante (guaraná, coca-cola, soda limonada etc.) e uvas passas. Corte-as ao meio e coloque-as no saboroso líquido gaseificado de sua escolha. Você verá que elas afundam e, em seguida, sobem e mergulham novamente, diversas vezes.
O que
acontece?
Os refrigerantes contém quantidade apreciável de gás CO2 (dióxido de carbono), dissolvido no líquido sob pressão. Bolhas de gás formam-se na superfície da uva passa, fazendo com que a densidade do conjunto se torne menor do que a do líquido, e por isso ela sobe. Quando a passa atinge a superfície, parte das bolhas estouram ou se desprendem e a densidade da passa torna-se então maior do que a do líquido, e elas afundam. O processo se repete até que a quantidade de bolhas formadas não sejam suficientes para que os pedaços de passas flutuem.
Os refrigerantes contém quantidade apreciável de gás CO2 (dióxido de carbono), dissolvido no líquido sob pressão. Bolhas de gás formam-se na superfície da uva passa, fazendo com que a densidade do conjunto se torne menor do que a do líquido, e por isso ela sobe. Quando a passa atinge a superfície, parte das bolhas estouram ou se desprendem e a densidade da passa torna-se então maior do que a do líquido, e elas afundam. O processo se repete até que a quantidade de bolhas formadas não sejam suficientes para que os pedaços de passas flutuem.
6-
Construindo uma bússola.
O primeiro a utilizar uma bússola, segundo registros da história, foi Peter Peregrinus, em 1269, mas mesmo ele não soube explicar por que uma bússola sempre aponta para o Norte (pólo Sul magnético).
Somente William Gilbert (1544-1603) explicou satisfatoriamente o fenômeno, ao dizer que o planeta Terra funcionava como um enorme magneto!.
Você também pode fazer um, em casa, com material simples: uma agulha, rolha de cortiça, faca, um vasilhame com água e um imã de verdade.
O primeiro a utilizar uma bússola, segundo registros da história, foi Peter Peregrinus, em 1269, mas mesmo ele não soube explicar por que uma bússola sempre aponta para o Norte (pólo Sul magnético).
Somente William Gilbert (1544-1603) explicou satisfatoriamente o fenômeno, ao dizer que o planeta Terra funcionava como um enorme magneto!.
Você também pode fazer um, em casa, com material simples: uma agulha, rolha de cortiça, faca, um vasilhame com água e um imã de verdade.
Primeiro,
corte a rolha de cortiça com mais ou menos 1 centímetro de altura, formando um
disco. Faça um pequeno corte diametral (não muito fundo) nesse disco para poder
deixar a agulha fixa nessa rolha de cortiça.
Depois
magnetize a agulha, como ilustrado: escolha uma das extremidades (a ponta mais
fina da agulha, por exemplo) e por umas 20 vezes, sempre no mesmo sentido,
passe a agulha sobre um dos pólos do ímã.
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